rocksul
16-07-07, 21:35
Bom, comento agora com todos, uma coisa que compartilhei com 1 amiga e 3 amigos.
Deixando claro, tudo o que escrevi antes pode ser apagado.
A história de mano etc e tal não existe. Nosso combinado não existe. Muita coisa não existe.
Uma coisa existe e permanece - o amor que sinto pela menina.
Encerramos nosso namoro ainda não sei porque ao certo, ainda penso nisso mas não encontro a resposta certa, também já não penso tão profundamente, até por que se eu fizer isso vou me apagar em mágoas e tristeza, pessoalmente, prefiro guardar comigo nossa felicidade.
Nessa vida, até então, fora os pais e amigos, eu havia amado uma pessoa, por burrice minha, talvez mais sinceramente por problemas pessoais e famíliares acabei fazendo uma grande burrada e largando essa pessoa. Até hoje não me perdoei por isso, até um tempo atrás nos falávamos mas a uns quatro meses não tenho mais notícias dela, a um mês mais ou menos ela olhou meu perfil no Orkut, eu não olhei o dela, assim prefiro. Uma coisa que fiz errado e até hoje não me perdoei. Não sei se o farei até o fim dessa vida, acho que nisto é uma coisa que penso uma vez por semestre e olhe lá. Não creio em deus, destino, essas coisas etc e tal, somos donos de nossas escolhas (a partir de uma certa idade) e devemos arcar com aquilo que fizemos.
Deixando pra lá este meu primeiro amor, quatro anos se passaram, desde então não amei ninguém, permaneci sozinho e pensava eu que assim seria melhor pra mim. Tentei por um tempo procurar uma pessoa para gostar novamente, a verdade é que não encontrei nada, para mim a pessoa que eu queria teria que pensar mais ou menos como eu, pelo menos, as coisas que ela não gostasse eu não repudiasse, e se essas coisas existissem deveriam ser mínimas.
De tanto procurar acabei desistindo, todas as meninas com quem estive eram pé no saco e xaropes, cabeça fraca... sei lá, talvez minhas loucuras me condenariam a ser sozinho. Pois então já havia eu desistido de procurar alguém.
Até que encontrei esta com quem essa história começou.
Era um fim de festa num lugar onde eu costumo sair de vez enquando pra ouvir um bom rock'n roll. Quando vou nesse lugar, não procuro por mulheres e tal, vou para me divertir com amigos, beber uma cerveja que outra e depois, levá-los pra casa, como de costume assim o fiz nesse dia. Uma coisa de diferente aconteceu, logo que entrei uma menina me chamou a atenção, sabe quando tu olha para uma pessoa e algo chama atenção, pois então, com ela aconteceu isto. Mas deixando isso de lado, eu sempre vou para me divertir com meus amigos. Pois bem, como eu sempre vou sozinho o pessoal que vai comigo, mais precisamente as mulheres dos meus amigos, começaram a me perguntar pq eu nunca fico com ninguém e porque eu sempre fico sozinho, não me lembro o que expliquei mas devo ter dito algo podre. Lá pelo fim, essa menina que me chamou a atenção estava dançando bem próximo a mim, junto com ela um cara mais velho, de cabelos brancos e meio gordo, bom sei lá o que ele era dela mas sei que uma hora ele fez mensão de tirar a camiseta e isto me abalou profundamente, poxa vida, eu teria que ver aquela barriga gorda e peluda! mas de jeito algum, me aproximei da moça e pedi para que ela não deixasse ele tirar a camiseta, pois bem, na verdade esse foi meu pretesto para que eu conseguisse falar com ela, depois de algum tempo de conversa ficamos juntos. Sabe a sensação que tive na hora foi "dever cumprido" a mulher de meus amigos não me chamarão mais de bixona. Mas isso foi o que pensei na hora que consegui ficar com ela, logo depois conversamos um pouco mais e sabe, aquela pessoa me chamou muito a atenção, sua sinceridade, sorriso e uma coisa que não sei explicar... procurar uma pessoa para gostar, enfim, amar, coisa que eu já havia desistido, me voltou a cabeça. Pedi o telefone de meu amigo emprestado pra anotar o telefone dela, isso pq coisa que eu não gosto mesmo, é de telefone celular. Anotei o número dela, nos combinamos de sair outro dia etc e tal, dessas partes mais íntimas eu abro mão pq nada lhes interessa! Bandecurioso! Mas no fim das contas começamos a namorar.
Essa menina me trazia uma sensação de plena paz, um estado de espírito tão agradável, que me atraía e me deixava cada vez mais apaixonado, as semanas eram longas e os fins de semana curtos. Bom, como é inverno por aqui, já deu pra ver o frio que faz né? bom, eu estou acostumado a andar no frio e sei que o frio dói na pele. Por gostar mto dela e não querer prejudicá-la etc e tal, uma coisa que tanto eu como ela gostamos mto de fazer que era passear, acabava ficando pra trás, horas por excesso de frio ou pela chuva dos infernos que resolvia cair todo fim de semana. Acabavamos ficando por casa e atirados um nos braços do outro(a), sabe, coisa que eu não fazia a mto tempo, e reconheço, é bom pra "caraí". Pois alguns assuntos e opiniões nos diferenciavam, eu um programador de computador e ela uma arte-terapeuta. Ela tem uma visão aberta da vida e centrada em questões de energia e coisas do tipo, enfim, a beleza das coisas que passam despercebidas por meus olhos, que enchergo a vida de uma maneira mais besta e podre. Isso realmente me encantava nela, eu estava aprendendo a ver em algumas coisas, olhares que antes passavam despercebidos. Mas outras coisas eu não conseguia fazer, meus pensamentos centrados e minha cabeça dura de alemão as vezes não me permitem conformar com algumas coisas, como por exemplo coisas que eu desconheço e obedeço a lei dos homens, outras que desconheço, não tenho certeza e pelo fato de que essas coisas não são exatas, prefiro formar minha própria opinião baseadas em fatos de minha vida e coisas que leio aqui ou acolá.
Enfim, algumas coisas que conversamos nós possuíamos opiniões bem diferentes, isso, ao meu ver trouxe um certo desconforto a ela, talvez eu tenha tocado em algo que não devia e tal. Mas no fim das contas ela acabou por ver que eu não seria a pessoa certa para ela etc e tal e conversamos sobre acabar nosso namoro, pra mim, um amor já mais intenso estava acabando, a tristeza foi profunda. Pois bem, chorei nos braços dela, quebrei um pouco do que mantenho guardado em mim que é a tristeza que estava eu sentindo. No fim das contas, terminamos eu fui embora da casa dela desejando a ela "seja feliz".
Bom, fui embora e logo após um tempo procurei amigos que lá em cima eu citei para comentar sobre o que eu deveria fazer, todos me disseram que se ela era a pessoa que eu amava, eu não deveria desistir, e que se fossem eles essas pessoas, já teriam voltado. Eu como sou diferente deles acabei não voltando, penso nela todo dia, na "anja" como a chamava, com o que ela se parecia para mim. Isso até os dias de hoje. Mas fazer o que se eu não tenho coragem de voltar atrás e falar tais coisas pra ela, eu coloco em minha cabeça (pode ser desculpa para não enfrentar minha realidade) que ela quem acabou comigo e eu não posso forçá-la a gostar de mim, sabe, assim prefiro mesmo. Acredito na mudança dos pensamentos das pessoas, mas tenho certeza que isto não acontece de uma hora para outra. No fim acabamos um com o outro mas eu saí ainda gostando dela, não nego que tenho uma louca vontade de ir atrás dela de a abraçar e de continuar a amando, mas como eu disse antes... não tenho coragem de fazer isso e prefiro me conformar com um "Não".
Desde então o que faço é trabalhar, conversar com amigos e tentar esquecer esse amor. Sabe ainda não adiantou de nada pq penso nela todo santo dia e nos fins de semana que saio sozinho com frio na cara... segunda agora pensei se isso adianta, rodei mais de mil km correndo feito um condenado, andei muito enrolando o cabo, como gosto de fazer, mas onde isso me levou? bom, vi um amigo que a muito tempo não via, mais nada, na verdade eu passei maior parte do tempo pensando nela e correr me faz ter atenção na pista, isso me faz esquecê-la, com toda certeza. Mas de que adianta, eu paro e continuo a pensar.
O que me resta é esperar o tempo passar. Ela tende a realizar seus sonhos, isso eu desejo muito por que tudo que eu desejo a ela é felicidade, uma pessoa especial que não sei se me abandonou ou eu abandonei. Uma coisa que tento fazer é compreender e não criticar.
Sempre tentei passar as pessoas do fórum um pouco de alegria, odeio as pessoas do dia a dia que nos jogam para baixo, e uma coisa que tento fazer é colocar um sorriso no rosto das pessoas. Por isso escrevi esta baboseira de antes, até mesmo eu ri lendo o que escrevi. Me enganei, de certa forma não sei se isso fez bem ou mau.
Acho que escrevendo isso alegrei a alguns mas devo ter causado uma imensa tristeza para a pessoa que leu e eu não esperava que esta o fizesse.
Bom, pelo menos assim, escrevo isto para vocês, deixando claro a verdade e também escrevo pra ela o que eu não sei se um dia escreveria.
Não espero que isto compense uma certa tristeza ou despreso que possa ter te causado a ler isso Grazi. Quero que saiba que hoje ainda te amo e te desejo, me conformo com tua decisão. Sigo minha vida "tomando cuidado", como me pediste em nossa despedida, espero que "seja feliz". Dos momentos felizes que estivemos juntos não me esquecerei. Um dia compreendo tudo.
Quanto ao celular, está aposentado em casa, virou despertador. Se eu atender, é porque estou em casa, quem quiser ligar pra casa, também atendo.
Abaixo em itálico a baboseira que outrora escrevi.
[i]Tenha paciência, a história é compridaaaaaa.
Bom, tô eu namorando a cinco meses, no começo a moça não andava de moto comigo e tal. Daí com o tempo ela começou a andar. No começo é claro que eu andava devagar, comecei a 70 e aí foi evoluindo 90... 110... 130... CABO ENROLADO. Bom, no dia que eu enrolei o cabo a gente fez Ivoti -> Porto Alegre em 42 minutos, uma média de 150km/h. Bom na volta ela me disse vamos mais devagar tá, 130 eu já tinha medo, mas hoje não dá, eu tô tremendo até agora (isso três horas depois). Bom então fui embora a 100, ela ficou feliz com isso. A moça era tudo de bom (pro meu gosto), o único defeito era que fumava. Bom então propuz um trato:
Ela para de fumar e eu não ando a mais de 7,5k rpm (que varia de 110/125km/h, dependendo do vento). Ela concordou. Então certo, eu não enrolo o cabo e ela não fuma mais.
Pois bem, longe dela, claro que eu seguia enrolando o cabo. Daí certo dia ela viu meu extrato do banco, e viu que eu estava abastecendo o tanque quase que duas vezes por semana então me pergunta:
"Tu tá andando rápido?", eu percebi o extrato na mão dela e não neguei... "É as vezes eu me acordo atrasado e vou rápido...", tá não pegou, então ela me perguntou qtos kilômetros tua moto faz por litro? eu disse a verdade né, afinal ela não é boba, vai que pesquize na internet e me phoda mais ainda né... respondi os 24 que ela faz a 100km/h. Daí ela me coloca, "pro nosso trato de eu não fumar tu não pode correr então vamos fazer assim, eu começo a abastecer a moto e se acabar tua gasolina anda a pé", bom trato feito. Eu não pago mais o gas, ela paga, ela não fuma e eu não enrolo o cabo. Pois bem, eu estava andando a 70 por hora por 310km, assim eu conseguia bater minha meta, a essa velocidade a moto fez incríveis 27km/l. Bom assim eu enrolava o cabo no restante do tanque. Assim o fiz por um tempo, daí ela começou a ver que eu dava umas "saidinhas extras" porque as vezes eu rodava 320km e as vezes 370. Eu dei a desculpa do trabalho, ela aceitou na boa e pra evitar problemas cheguei em casa e abri esse painel Xing-Ling e desliguei o odometro total, agora eu só tenho o parcial e esse eu manipulo do jeito que eu quiser.
[hr]
Bom aqui é a metade, já deu pra ver o parto que está nosso relacionamento né?
[hr]
Bom, assim segui a minha tática de andar quase todo tanque se arrastando e o restinho do gás de cabo enrolado. Sempre que saia com ela 100km/h, o que as vezes não me permitia enrolar o cabo pq o marcador de combustível dessa moto mente pra cacete. Eu cheguei a ficar duas semanas sem enrolar o cabo em momento algum. Pois bem, meu estresse chegou ao pico.
Propus a ela desfazermos o trato do cigarro. Eu enrolo o cabo, ela fuma como uma condenada e acaba-se o estresse. Dessa vez saí perdendo. No começo eu gostei da idéia, pq, ela não fumando me agradava mais, mas não pensei que o controle de minha moto fosse chegar a esse ponto, fui dar uma de de esperto e perdi, ela acostumou-se a não fumar e isso não era mais problema pra ela.
Bom eu decepcionado, demais, me sentindo preso na minha moto por causa dela, mas eu gostava dela, a moça mais legal que eu já fiquei na vida. Não queria perder ela.
Nos acostumamos com a idéia e o relacionamento voltou ao normal, mas eu não desacostumei a não enrolar o cabo, que isso fique claro.
Então ontem ela recebe uma ligação e chorando me diz que um amigo dela morreu num acidente de moto, o cara era conhecido como "mano", eu nunca vi o sujeito. Bom fomos ao hospital ver o defunto, chegando lá um traste de gente morto e os cara encaixotando (não vimos isso, só foi comentado) o moço pro velório, perguntei pra um enfermeiro que estava ali em volta "ele estava bêbado e com todas as drogas possíveis no sangue" eu perguntei "ele feriu alguém" o enfermeiro "não, pelo menos isso, morreu sozinho.
Isso eram cinco horas da tarde.
Chegando em casa a minha namorada chorando pelo "Mano", grande amigo dela, um bêbado, chapado que podia ter matado qualquer um e morrido junto. Pois bem, não falei nada, mas fiquei com isso na cabeça, lá pelas 22 horas antes de irmos dormir (estavamos na casa dela) ela me pede: "jura pra mim que não anda a mais de 80, não quero te ver como o Mano, gosto tanto de ti e não quero sofer por ti o que estou sofrendo hoje por ele". Aqui minha raiva estourou: "Não, isso é demais. Tu está me comparando com o Mano um chapado que se mata?", ela diz "não é isso é que não quero sofrer de novo". Bom rolou o estresse de sempre, saí de perto dela e fui na garagem decidido a ir pra casa, afinal eu não queria ficar vendo ela choramingando por um traste daqueles que pra mim não teve mais do que o merecido.
Fiquei olhando a moto e a moto me olhando... minha cabeça cheia por deixar a moça lá sozinha... isso durou uns 15 min e ela vem até a garagem e me pede pra dormir com ela pq ela está mto triste. Eu estava mais calmo e conversei com ela... "Olha tu já está me controlando demais, onde eu ando, onde eu vou, vou rápido, vou devagar, olha eu não estou aguentando mais, não suporto ser vigiado 24 horas por dia"... ela retruca "mas eu só te cuido pra não andar rápido"... eu "mas é isso que eu gosto de fazer". Ela braba me diz se eu quero andar rápido eu que acabe com ela. Bom, mantive o silêncio, essas horas não dá pra falar nada de cabeça quente. Dormimos. Hoje de manhã eu disse pra ela, anja melhor acabarmos. Ela me coloca que é melhor assim mesmo, meu destino é o mesmo do "mano".
Pois bem, subi na moto e fiz o que eu gosto: Andar sempre no vermelho, enrolar o cabo, colar o punho... mazaaaa!!! Isso é minha vida de verdade.
Bom, estou sem namorada. Sabe solteiro é legal. Mesmo ela sendo a menina mais legal que já conheci, vou querer um tempo de liberdade pra mim re-curtir minha vida sozinho, rever amigos distântes e ouvir meu rock'n roll (isso ela fazia comigo, o ponto forte da moça: roqueira).Pois bem, essa é mais uma história real da minha vida, compartilhando com os amigos aqui do fórum.
Segue o rock'n roll, agora de cabo enrolado.
Deixando claro, tudo o que escrevi antes pode ser apagado.
A história de mano etc e tal não existe. Nosso combinado não existe. Muita coisa não existe.
Uma coisa existe e permanece - o amor que sinto pela menina.
Encerramos nosso namoro ainda não sei porque ao certo, ainda penso nisso mas não encontro a resposta certa, também já não penso tão profundamente, até por que se eu fizer isso vou me apagar em mágoas e tristeza, pessoalmente, prefiro guardar comigo nossa felicidade.
Nessa vida, até então, fora os pais e amigos, eu havia amado uma pessoa, por burrice minha, talvez mais sinceramente por problemas pessoais e famíliares acabei fazendo uma grande burrada e largando essa pessoa. Até hoje não me perdoei por isso, até um tempo atrás nos falávamos mas a uns quatro meses não tenho mais notícias dela, a um mês mais ou menos ela olhou meu perfil no Orkut, eu não olhei o dela, assim prefiro. Uma coisa que fiz errado e até hoje não me perdoei. Não sei se o farei até o fim dessa vida, acho que nisto é uma coisa que penso uma vez por semestre e olhe lá. Não creio em deus, destino, essas coisas etc e tal, somos donos de nossas escolhas (a partir de uma certa idade) e devemos arcar com aquilo que fizemos.
Deixando pra lá este meu primeiro amor, quatro anos se passaram, desde então não amei ninguém, permaneci sozinho e pensava eu que assim seria melhor pra mim. Tentei por um tempo procurar uma pessoa para gostar novamente, a verdade é que não encontrei nada, para mim a pessoa que eu queria teria que pensar mais ou menos como eu, pelo menos, as coisas que ela não gostasse eu não repudiasse, e se essas coisas existissem deveriam ser mínimas.
De tanto procurar acabei desistindo, todas as meninas com quem estive eram pé no saco e xaropes, cabeça fraca... sei lá, talvez minhas loucuras me condenariam a ser sozinho. Pois então já havia eu desistido de procurar alguém.
Até que encontrei esta com quem essa história começou.
Era um fim de festa num lugar onde eu costumo sair de vez enquando pra ouvir um bom rock'n roll. Quando vou nesse lugar, não procuro por mulheres e tal, vou para me divertir com amigos, beber uma cerveja que outra e depois, levá-los pra casa, como de costume assim o fiz nesse dia. Uma coisa de diferente aconteceu, logo que entrei uma menina me chamou a atenção, sabe quando tu olha para uma pessoa e algo chama atenção, pois então, com ela aconteceu isto. Mas deixando isso de lado, eu sempre vou para me divertir com meus amigos. Pois bem, como eu sempre vou sozinho o pessoal que vai comigo, mais precisamente as mulheres dos meus amigos, começaram a me perguntar pq eu nunca fico com ninguém e porque eu sempre fico sozinho, não me lembro o que expliquei mas devo ter dito algo podre. Lá pelo fim, essa menina que me chamou a atenção estava dançando bem próximo a mim, junto com ela um cara mais velho, de cabelos brancos e meio gordo, bom sei lá o que ele era dela mas sei que uma hora ele fez mensão de tirar a camiseta e isto me abalou profundamente, poxa vida, eu teria que ver aquela barriga gorda e peluda! mas de jeito algum, me aproximei da moça e pedi para que ela não deixasse ele tirar a camiseta, pois bem, na verdade esse foi meu pretesto para que eu conseguisse falar com ela, depois de algum tempo de conversa ficamos juntos. Sabe a sensação que tive na hora foi "dever cumprido" a mulher de meus amigos não me chamarão mais de bixona. Mas isso foi o que pensei na hora que consegui ficar com ela, logo depois conversamos um pouco mais e sabe, aquela pessoa me chamou muito a atenção, sua sinceridade, sorriso e uma coisa que não sei explicar... procurar uma pessoa para gostar, enfim, amar, coisa que eu já havia desistido, me voltou a cabeça. Pedi o telefone de meu amigo emprestado pra anotar o telefone dela, isso pq coisa que eu não gosto mesmo, é de telefone celular. Anotei o número dela, nos combinamos de sair outro dia etc e tal, dessas partes mais íntimas eu abro mão pq nada lhes interessa! Bandecurioso! Mas no fim das contas começamos a namorar.
Essa menina me trazia uma sensação de plena paz, um estado de espírito tão agradável, que me atraía e me deixava cada vez mais apaixonado, as semanas eram longas e os fins de semana curtos. Bom, como é inverno por aqui, já deu pra ver o frio que faz né? bom, eu estou acostumado a andar no frio e sei que o frio dói na pele. Por gostar mto dela e não querer prejudicá-la etc e tal, uma coisa que tanto eu como ela gostamos mto de fazer que era passear, acabava ficando pra trás, horas por excesso de frio ou pela chuva dos infernos que resolvia cair todo fim de semana. Acabavamos ficando por casa e atirados um nos braços do outro(a), sabe, coisa que eu não fazia a mto tempo, e reconheço, é bom pra "caraí". Pois alguns assuntos e opiniões nos diferenciavam, eu um programador de computador e ela uma arte-terapeuta. Ela tem uma visão aberta da vida e centrada em questões de energia e coisas do tipo, enfim, a beleza das coisas que passam despercebidas por meus olhos, que enchergo a vida de uma maneira mais besta e podre. Isso realmente me encantava nela, eu estava aprendendo a ver em algumas coisas, olhares que antes passavam despercebidos. Mas outras coisas eu não conseguia fazer, meus pensamentos centrados e minha cabeça dura de alemão as vezes não me permitem conformar com algumas coisas, como por exemplo coisas que eu desconheço e obedeço a lei dos homens, outras que desconheço, não tenho certeza e pelo fato de que essas coisas não são exatas, prefiro formar minha própria opinião baseadas em fatos de minha vida e coisas que leio aqui ou acolá.
Enfim, algumas coisas que conversamos nós possuíamos opiniões bem diferentes, isso, ao meu ver trouxe um certo desconforto a ela, talvez eu tenha tocado em algo que não devia e tal. Mas no fim das contas ela acabou por ver que eu não seria a pessoa certa para ela etc e tal e conversamos sobre acabar nosso namoro, pra mim, um amor já mais intenso estava acabando, a tristeza foi profunda. Pois bem, chorei nos braços dela, quebrei um pouco do que mantenho guardado em mim que é a tristeza que estava eu sentindo. No fim das contas, terminamos eu fui embora da casa dela desejando a ela "seja feliz".
Bom, fui embora e logo após um tempo procurei amigos que lá em cima eu citei para comentar sobre o que eu deveria fazer, todos me disseram que se ela era a pessoa que eu amava, eu não deveria desistir, e que se fossem eles essas pessoas, já teriam voltado. Eu como sou diferente deles acabei não voltando, penso nela todo dia, na "anja" como a chamava, com o que ela se parecia para mim. Isso até os dias de hoje. Mas fazer o que se eu não tenho coragem de voltar atrás e falar tais coisas pra ela, eu coloco em minha cabeça (pode ser desculpa para não enfrentar minha realidade) que ela quem acabou comigo e eu não posso forçá-la a gostar de mim, sabe, assim prefiro mesmo. Acredito na mudança dos pensamentos das pessoas, mas tenho certeza que isto não acontece de uma hora para outra. No fim acabamos um com o outro mas eu saí ainda gostando dela, não nego que tenho uma louca vontade de ir atrás dela de a abraçar e de continuar a amando, mas como eu disse antes... não tenho coragem de fazer isso e prefiro me conformar com um "Não".
Desde então o que faço é trabalhar, conversar com amigos e tentar esquecer esse amor. Sabe ainda não adiantou de nada pq penso nela todo santo dia e nos fins de semana que saio sozinho com frio na cara... segunda agora pensei se isso adianta, rodei mais de mil km correndo feito um condenado, andei muito enrolando o cabo, como gosto de fazer, mas onde isso me levou? bom, vi um amigo que a muito tempo não via, mais nada, na verdade eu passei maior parte do tempo pensando nela e correr me faz ter atenção na pista, isso me faz esquecê-la, com toda certeza. Mas de que adianta, eu paro e continuo a pensar.
O que me resta é esperar o tempo passar. Ela tende a realizar seus sonhos, isso eu desejo muito por que tudo que eu desejo a ela é felicidade, uma pessoa especial que não sei se me abandonou ou eu abandonei. Uma coisa que tento fazer é compreender e não criticar.
Sempre tentei passar as pessoas do fórum um pouco de alegria, odeio as pessoas do dia a dia que nos jogam para baixo, e uma coisa que tento fazer é colocar um sorriso no rosto das pessoas. Por isso escrevi esta baboseira de antes, até mesmo eu ri lendo o que escrevi. Me enganei, de certa forma não sei se isso fez bem ou mau.
Acho que escrevendo isso alegrei a alguns mas devo ter causado uma imensa tristeza para a pessoa que leu e eu não esperava que esta o fizesse.
Bom, pelo menos assim, escrevo isto para vocês, deixando claro a verdade e também escrevo pra ela o que eu não sei se um dia escreveria.
Não espero que isto compense uma certa tristeza ou despreso que possa ter te causado a ler isso Grazi. Quero que saiba que hoje ainda te amo e te desejo, me conformo com tua decisão. Sigo minha vida "tomando cuidado", como me pediste em nossa despedida, espero que "seja feliz". Dos momentos felizes que estivemos juntos não me esquecerei. Um dia compreendo tudo.
Quanto ao celular, está aposentado em casa, virou despertador. Se eu atender, é porque estou em casa, quem quiser ligar pra casa, também atendo.
Abaixo em itálico a baboseira que outrora escrevi.
[i]Tenha paciência, a história é compridaaaaaa.
Bom, tô eu namorando a cinco meses, no começo a moça não andava de moto comigo e tal. Daí com o tempo ela começou a andar. No começo é claro que eu andava devagar, comecei a 70 e aí foi evoluindo 90... 110... 130... CABO ENROLADO. Bom, no dia que eu enrolei o cabo a gente fez Ivoti -> Porto Alegre em 42 minutos, uma média de 150km/h. Bom na volta ela me disse vamos mais devagar tá, 130 eu já tinha medo, mas hoje não dá, eu tô tremendo até agora (isso três horas depois). Bom então fui embora a 100, ela ficou feliz com isso. A moça era tudo de bom (pro meu gosto), o único defeito era que fumava. Bom então propuz um trato:
Ela para de fumar e eu não ando a mais de 7,5k rpm (que varia de 110/125km/h, dependendo do vento). Ela concordou. Então certo, eu não enrolo o cabo e ela não fuma mais.
Pois bem, longe dela, claro que eu seguia enrolando o cabo. Daí certo dia ela viu meu extrato do banco, e viu que eu estava abastecendo o tanque quase que duas vezes por semana então me pergunta:
"Tu tá andando rápido?", eu percebi o extrato na mão dela e não neguei... "É as vezes eu me acordo atrasado e vou rápido...", tá não pegou, então ela me perguntou qtos kilômetros tua moto faz por litro? eu disse a verdade né, afinal ela não é boba, vai que pesquize na internet e me phoda mais ainda né... respondi os 24 que ela faz a 100km/h. Daí ela me coloca, "pro nosso trato de eu não fumar tu não pode correr então vamos fazer assim, eu começo a abastecer a moto e se acabar tua gasolina anda a pé", bom trato feito. Eu não pago mais o gas, ela paga, ela não fuma e eu não enrolo o cabo. Pois bem, eu estava andando a 70 por hora por 310km, assim eu conseguia bater minha meta, a essa velocidade a moto fez incríveis 27km/l. Bom assim eu enrolava o cabo no restante do tanque. Assim o fiz por um tempo, daí ela começou a ver que eu dava umas "saidinhas extras" porque as vezes eu rodava 320km e as vezes 370. Eu dei a desculpa do trabalho, ela aceitou na boa e pra evitar problemas cheguei em casa e abri esse painel Xing-Ling e desliguei o odometro total, agora eu só tenho o parcial e esse eu manipulo do jeito que eu quiser.
[hr]
Bom aqui é a metade, já deu pra ver o parto que está nosso relacionamento né?
[hr]
Bom, assim segui a minha tática de andar quase todo tanque se arrastando e o restinho do gás de cabo enrolado. Sempre que saia com ela 100km/h, o que as vezes não me permitia enrolar o cabo pq o marcador de combustível dessa moto mente pra cacete. Eu cheguei a ficar duas semanas sem enrolar o cabo em momento algum. Pois bem, meu estresse chegou ao pico.
Propus a ela desfazermos o trato do cigarro. Eu enrolo o cabo, ela fuma como uma condenada e acaba-se o estresse. Dessa vez saí perdendo. No começo eu gostei da idéia, pq, ela não fumando me agradava mais, mas não pensei que o controle de minha moto fosse chegar a esse ponto, fui dar uma de de esperto e perdi, ela acostumou-se a não fumar e isso não era mais problema pra ela.
Bom eu decepcionado, demais, me sentindo preso na minha moto por causa dela, mas eu gostava dela, a moça mais legal que eu já fiquei na vida. Não queria perder ela.
Nos acostumamos com a idéia e o relacionamento voltou ao normal, mas eu não desacostumei a não enrolar o cabo, que isso fique claro.
Então ontem ela recebe uma ligação e chorando me diz que um amigo dela morreu num acidente de moto, o cara era conhecido como "mano", eu nunca vi o sujeito. Bom fomos ao hospital ver o defunto, chegando lá um traste de gente morto e os cara encaixotando (não vimos isso, só foi comentado) o moço pro velório, perguntei pra um enfermeiro que estava ali em volta "ele estava bêbado e com todas as drogas possíveis no sangue" eu perguntei "ele feriu alguém" o enfermeiro "não, pelo menos isso, morreu sozinho.
Isso eram cinco horas da tarde.
Chegando em casa a minha namorada chorando pelo "Mano", grande amigo dela, um bêbado, chapado que podia ter matado qualquer um e morrido junto. Pois bem, não falei nada, mas fiquei com isso na cabeça, lá pelas 22 horas antes de irmos dormir (estavamos na casa dela) ela me pede: "jura pra mim que não anda a mais de 80, não quero te ver como o Mano, gosto tanto de ti e não quero sofer por ti o que estou sofrendo hoje por ele". Aqui minha raiva estourou: "Não, isso é demais. Tu está me comparando com o Mano um chapado que se mata?", ela diz "não é isso é que não quero sofrer de novo". Bom rolou o estresse de sempre, saí de perto dela e fui na garagem decidido a ir pra casa, afinal eu não queria ficar vendo ela choramingando por um traste daqueles que pra mim não teve mais do que o merecido.
Fiquei olhando a moto e a moto me olhando... minha cabeça cheia por deixar a moça lá sozinha... isso durou uns 15 min e ela vem até a garagem e me pede pra dormir com ela pq ela está mto triste. Eu estava mais calmo e conversei com ela... "Olha tu já está me controlando demais, onde eu ando, onde eu vou, vou rápido, vou devagar, olha eu não estou aguentando mais, não suporto ser vigiado 24 horas por dia"... ela retruca "mas eu só te cuido pra não andar rápido"... eu "mas é isso que eu gosto de fazer". Ela braba me diz se eu quero andar rápido eu que acabe com ela. Bom, mantive o silêncio, essas horas não dá pra falar nada de cabeça quente. Dormimos. Hoje de manhã eu disse pra ela, anja melhor acabarmos. Ela me coloca que é melhor assim mesmo, meu destino é o mesmo do "mano".
Pois bem, subi na moto e fiz o que eu gosto: Andar sempre no vermelho, enrolar o cabo, colar o punho... mazaaaa!!! Isso é minha vida de verdade.
Bom, estou sem namorada. Sabe solteiro é legal. Mesmo ela sendo a menina mais legal que já conheci, vou querer um tempo de liberdade pra mim re-curtir minha vida sozinho, rever amigos distântes e ouvir meu rock'n roll (isso ela fazia comigo, o ponto forte da moça: roqueira).Pois bem, essa é mais uma história real da minha vida, compartilhando com os amigos aqui do fórum.
Segue o rock'n roll, agora de cabo enrolado.