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Ver Versão Completa : Motoprofissional: um raio X da profissão



Mundo Moto
16-12-10, 09:23
Basta circular pelas grandes cidades para dar de cara com milhares deles. Por trás de cada capacete, diferentes histórias de vida percorrem as ruas sob duas rodas, de norte a sul do país, levando não apenas suor e encomendas, mas, acima de tudo, sonhos e uma realidade distante daquela que gostariam.

Refém da falta de tempo e dos enormes engarrafamentos, a figura do office boy foi desaparecendo aos poucos dos escritórios. Porém, os serviços continuaram ali, e alguém precisava fazê-los. Então, uma adaptação fundamental aconteceu. No lugar de longas caminhadas e ônibus lotados, a moto passou a ser o principal instrumento de trabalho desses profissionais, que hoje são parte vital de muitas empresas, sejam eles contratados
ou esporádicos.

Surgida na década de 90, acompanhando uma necessidade que continua crescendo especialmente nas capitais, a categoria foi regulamentada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ), em caráter conclusivo, apenas em abril de 2008, por meio do substitutivo da Comissão de Viação e Transportes ao Projeto de Lei n° 6302/02, do Senado.

A palavra não consta nos dicionários. Na teoria, nada mais é que um neologismo (palavra criada na própria língua ou adaptada de outra) nascido da junção entre o sufixo moto (redução de motocicleta) e o vocábulo boy, que, em inglês, significa garoto. Em uma tradução literal, temos algo semelhante a “menino da moto”. Na prática, verdadeiros heróis, guerreiros do asfalto, profissionais corajosos e prontos para enfrentar todos os desafios da vida urbana.

Eles estão por toda a parte, É difícil pensar no desenvolvimento das metrópoles brasileiras sem lembrar dos motoboys. De documentos a pizzas, são eles os responsáveis pela maioria das entregas do nosso dia-a-dia. Mesmo assim, há quem ainda
os desvalorize. “Cachorros loucos”, rebeldes, transgressores. São rotulados por muitas pessoas que não fazem idéia do que é atravessar os corredores correndo contra o tempo, torcendo para que nenhum motorista desavisado troque de faixa sem sinalizar, agradecendo por chegar em casa simplesmente vivo por um salário que certamente não garantirá a melhor das aposentadorias no futuro.

Luiz Antonio Nicoleti Junior, 35 anos, motoboy desde 2002.
“É uma profissão viciante. Quem vai pra rua dificilmente larga.
Se você trabalha duro, não deixar a preguiça tomar conta,
ganha dinheiro. Os riscos existem, mas eu só sofri um acidente
na vida, e foi justamente num fim de semana, quando não estava
trabalhando. Então, é só tomar cuidado, dirigir por você
e pelos outros, porque compensa”.

Silvia Helena Faria, 33 anos, trabalha no RH de uma
empresa que terceiriza serviços de motoboys.
“Para contratar, damos preferência...

Matéria completa: http://www.revistamundomoto.com.br/index.php?p=reportagem&n=10

f3rn4nd0
16-12-10, 09:39
Muito boa a matéria, excelente coerência, e altamente recomendável a leitura!

Parabéns MundoMoto pela excelente reportagem!

navegador.porto
16-12-10, 13:06
Digna de leitura, para todos os que andam sobre duas rodas, sejam profissionais ou não. :clap:

Sakura
16-12-10, 21:19
gente, só eu nao recebi a revista da MundoMoto?

lordbrill
16-12-10, 21:45
SHow a matéria! Parabéns :clap:

Thyago Mahon Barros
16-12-10, 21:54
Em todo meio tem os que trabalham certo e os que trabalham errado.