João Tadeu Boccoli
30-05-06, 18:10
RIO - As vendas de motos e scooters não param de crescer - e com elas, o número de atendimentos nas emergências hospitalares. Traumatismo craniano e lesões nas regiões dos ombros, que provocam danos graves e às vezes permanentes, são as conseqüências mais freqüentes das quedas. No IX Congresso da Sociedade de Neurocirurgia do Rio de Janeiro, que acontece entre os dias 1º e 4 de junho, no Othon Palace Hotel, serão apresentadas novas técnicas de recuperação de nervos destas duas regiões.
Mas o neurocirurgião José Fernando Guedes Corrêa, presidente da Sociedade, acredita que é preciso uma ampla campanha de prevenção direcionada aos donos desses veículos.
- Numa queda de moto ou scooter, o ombro é uma das regiões mais atingidas e desprotegidas. E quanto mais rápido se estiver trafegando, maior será o trauma. Por isso, é fundamental que se dirija sempre a baixas velocidades - recomenda o médico.
No caso dos traumatismos cranianos, José Fernando é ainda mais enfático.
- Mesmo quem usa capacete muitas vezes está com a cabeça desprotegida. Capacete aberto, por exemplo, não presta. Além disso, pouca gente sabe que mesmo os capacetes fechados têm prazo de validade e que, um ano e meio após fabricados, não servem mais. É urgente que os motoristas se conscientizem e que os policiais chequem este dado durante as blitzes.
Fonte : Ronaldo Braga - O Globo
Mas o neurocirurgião José Fernando Guedes Corrêa, presidente da Sociedade, acredita que é preciso uma ampla campanha de prevenção direcionada aos donos desses veículos.
- Numa queda de moto ou scooter, o ombro é uma das regiões mais atingidas e desprotegidas. E quanto mais rápido se estiver trafegando, maior será o trauma. Por isso, é fundamental que se dirija sempre a baixas velocidades - recomenda o médico.
No caso dos traumatismos cranianos, José Fernando é ainda mais enfático.
- Mesmo quem usa capacete muitas vezes está com a cabeça desprotegida. Capacete aberto, por exemplo, não presta. Além disso, pouca gente sabe que mesmo os capacetes fechados têm prazo de validade e que, um ano e meio após fabricados, não servem mais. É urgente que os motoristas se conscientizem e que os policiais chequem este dado durante as blitzes.
Fonte : Ronaldo Braga - O Globo