jecastro
18-09-06, 11:13
Ele era responsável pela procisão que dava a volta na cidade de Porto Alegre no dia 12/10
http://img214.imageshack.us/img214/3365/padreoz4.jpg
http://img207.imageshack.us/img207/3279/procisuj3.jpg
Motoqueiros deverão lembrar do religioso
O capitão Leandro Oliveira da Luz, 36 anos, filho do ex-comandante-geral da BM, José Dilamar Vieira da Luz, estava muito emocionado na cerimônia. 'O padre casou meus pais, fez meu batizado, meu casamento e batizou meus filhos', recordou. Disse que padre João deverá ser homenageado na próxima edição da procissão dos motoqueiros.
Como participante das procissões, Leandro destacou que não houve tempo para comunicar aos motoqueiros sobre a morte do religioso. 'Ele uniu a fé à Nossa Senhora Aparecida com a paixão pelas motos e conseguiu atrair inúmeros fiéis'. Os poucos motoqueiros que foram ao cortejo lembraram que a última procissão de Nossa Senhora Aparecida do santuário de Ipanema, reuniu 15 mil motoqueiros. Eles garantiram que participarão das homenagens que deverão ser realizadas.
Padre dos motoqueiros é enterrado
Religioso era capelão da Brigada Militar
Policiais e motoqueiros gaúchos estão de luto. Com honras militares e um cortejo de aproximadamente cem veículos, foi enterrado ontem no cemitério São José, aos 73 anos, o padre João Peters.
Capelão da Brigada Militar e organizador da tradicional Procissão dos Motoqueiros, o religioso estava internado desde o dia 5 no hospital da BM com problemas cardíacos e respiratórios.
- Ele abençoou a família militar integralmente e contagiou a todos. É uma perda muito grande para todos - lamentou o comandante-geral da BM, Airton Carlos da Costa.
Peters se aproximou da corporação em 1969, quando deu a bênção em uma formatura.
Além de participar de todos os eventos oficiais da organização, realizou o casamento e batizou os filhos de dezenas de policiais militares.
O religioso seguia um ritual diário de visitar os doentes do Hospital da Brigada, onde chegou a residir. Para prestar suporte espiritual, acompanhava os oficiais em acampamentos no Interior do Estado. Conhecido pelo bom humor e pelo carisma, costumava distribuir balas aos oficiais em missão.
- Essa era sua marca registrada, ele sempre trazia balinhas dentro do bolso para distribuir - relembra o capitão Leandro Oliveira da Luz, 36 anos.
Há três décadas, Peters comandava a Procissão dos Motoqueiros em homenagem à Nossa Senhora Aparecida, realizada no dia 12 de outubro. Ele próprio capitaneava a romaria sobre rodas numa motocicleta.
Quando iniciou, há 32 anos, a procissão reunia apenas 65 motoqueiros. No ano passado, superou a marca dos 10 mil.
- Foi ele quem trouxe para a formalidade os motoqueiros antes marginalizados - ressaltou o vice-governador Antonio Hohlfeldt, presente no enterro.
Nascido na Holanda em 24 de novembro de 1932, foi ordenado padre em 1960. Quatro anos depois, veio ao Brasil em viagem missionária, atuando inicialmente Igreja Nossa Senhora das Dores, em Porto Alegre. Em 1975, foi naturalizado brasileiro.
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Motoqueiros deverão lembrar do religioso
O capitão Leandro Oliveira da Luz, 36 anos, filho do ex-comandante-geral da BM, José Dilamar Vieira da Luz, estava muito emocionado na cerimônia. 'O padre casou meus pais, fez meu batizado, meu casamento e batizou meus filhos', recordou. Disse que padre João deverá ser homenageado na próxima edição da procissão dos motoqueiros.
Como participante das procissões, Leandro destacou que não houve tempo para comunicar aos motoqueiros sobre a morte do religioso. 'Ele uniu a fé à Nossa Senhora Aparecida com a paixão pelas motos e conseguiu atrair inúmeros fiéis'. Os poucos motoqueiros que foram ao cortejo lembraram que a última procissão de Nossa Senhora Aparecida do santuário de Ipanema, reuniu 15 mil motoqueiros. Eles garantiram que participarão das homenagens que deverão ser realizadas.
Padre dos motoqueiros é enterrado
Religioso era capelão da Brigada Militar
Policiais e motoqueiros gaúchos estão de luto. Com honras militares e um cortejo de aproximadamente cem veículos, foi enterrado ontem no cemitério São José, aos 73 anos, o padre João Peters.
Capelão da Brigada Militar e organizador da tradicional Procissão dos Motoqueiros, o religioso estava internado desde o dia 5 no hospital da BM com problemas cardíacos e respiratórios.
- Ele abençoou a família militar integralmente e contagiou a todos. É uma perda muito grande para todos - lamentou o comandante-geral da BM, Airton Carlos da Costa.
Peters se aproximou da corporação em 1969, quando deu a bênção em uma formatura.
Além de participar de todos os eventos oficiais da organização, realizou o casamento e batizou os filhos de dezenas de policiais militares.
O religioso seguia um ritual diário de visitar os doentes do Hospital da Brigada, onde chegou a residir. Para prestar suporte espiritual, acompanhava os oficiais em acampamentos no Interior do Estado. Conhecido pelo bom humor e pelo carisma, costumava distribuir balas aos oficiais em missão.
- Essa era sua marca registrada, ele sempre trazia balinhas dentro do bolso para distribuir - relembra o capitão Leandro Oliveira da Luz, 36 anos.
Há três décadas, Peters comandava a Procissão dos Motoqueiros em homenagem à Nossa Senhora Aparecida, realizada no dia 12 de outubro. Ele próprio capitaneava a romaria sobre rodas numa motocicleta.
Quando iniciou, há 32 anos, a procissão reunia apenas 65 motoqueiros. No ano passado, superou a marca dos 10 mil.
- Foi ele quem trouxe para a formalidade os motoqueiros antes marginalizados - ressaltou o vice-governador Antonio Hohlfeldt, presente no enterro.
Nascido na Holanda em 24 de novembro de 1932, foi ordenado padre em 1960. Quatro anos depois, veio ao Brasil em viagem missionária, atuando inicialmente Igreja Nossa Senhora das Dores, em Porto Alegre. Em 1975, foi naturalizado brasileiro.