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Ver Versão Completa : GARINI - Fábrica de motos inicia operações em janeiro



João Tadeu Boccoli
05-10-06, 09:52
O grupo Itapemirim, que atua com transporte de cargas, vai diversificar sua atuação no mercado local com a montagem de motocicletas e quadriciclos. A empresa está investindo R$ 6 milhões na construção da nova sede da Garini Motors (subsidiária da organização em Manaus)que deverá entrar em funcionamento em janeiro do próximo ano.
O anúncio, feito pela diretor-administrativo da Garini Motors, Alceu Aragão, durante visita às obras de construção das novas instalações da fábrica, no bairro Armando Mendes, zona leste, mostra a tendência da empresa em diversificar sua atuação no PIM (Pólo Industrial de Manaus) onde passará a montar toda a linha de motos da marca Garini.

Empresa projeta gerar 300 postos de trabalho

Com a inauguração das novas instalações, afirmou o diretor, a Garini Motors, cuja produção atual é de 800 motos por mês, pretende abrir 300 novos postos de trabalho. “A expectativa é que sejam produzidos aqui, em Manaus, oito modelos de motocicletas em duas linhas de montagem a fim de aumentarmos a produção, que deverá chegar até o fim de 2007 em torno de 50 mil motos/ano, todas praticamente direcionadas ao mercado externo”, disse Aragão.

Conforme ressaltou o dirigente, com a diversificação para o pólo de duas rodas, a Itapemirim pretende fechar um faturamento bruto de R$ 30 milhões até o fim deste ano e alcançar 15% do mercado neste segmento até 2007. “Apesar da grande concorrência no setor contra marcas com mais tempo no mercado, queremos produzir modelos com design diferenciado e a preços mais populares. Vamos começar, a partir do fim deste mês, uma estratégia de marketing agressiva para mostrar um conceito novo de motos e alcançar a estimativa de produção e venda de 18 mil motos, ou algo em torno de R$ 80 milhões, até o primeiro semestre do próximo ano”, asseverou.

Com a construção da nova sede, a área da Garini Motors saltará dos atuais 5.000m² para 10.000m² e vai abrigar também a produção de quadriciclos (veículos que misturam conceitos de moto e automóvel e se assemelham a um trator), outro ramo no qual o grupo pretende atuar. “Esse setor facilitará também maior absorção de mão-de-obra especializada. Dos 85 funcionários atuais, saltaremos para mais de 300% em oferta de emprego. Mas ao contrário de muitas empresas do PIM, queremos não apenas mostrar um produto diferenciado, mas oferecer uma infra-estrutura que valorize o trabalho do operário com responsabilidade social”, ressaltou Aragão.

Crescimento acumulado atinge 5% em cinco meses

Alceu Aragão afirmou que, nos últimos cinco meses, a montadora apresentou crescimento acumulado de 5%, “um aumento expressivo frente a um mercado altamente disputado por duas gigantes”, avaliou.

Segundo o diretor, a Garini Motors vai fabricar no PIM modelos de 50cc a 250 cc, dentre os quais as motos tipo scooters, motonetas de 125cc e 150cc e a moto elétrica popular , considerada a menina dos olhos da montadora.

“A produção dos modelos mais vendidos (125cc e 150cc) é de 500 motos/mês. Com a construção da fábrica, esse número deve triplicar e chegar a algo em torno de 200% da produção atual”, destacou Aragão.

A moto elétrica possui tração média, pode ser abastecida em qualquer uma tomada de 120 volts igual às de eletrodomésticos, possui quatro baterias embaixo do banco de 12volts o que lhe dá autonomia de 75km a cada recarga de 3h e custará R$ 4.500. “É um produto único no mercado com um preço diferenciado, todo feito com tecnologia desenvolvida no Brasil para os padrões das estradas do país. Mensalmente serão produzidas 250 unidades e a gente pretende fazer o lançamento nacional em Manaus no fim deste mês”, esclareceu o dirigente.

Mercado nacional

Em estoque, a Garini Motors dispõe de 1.200 motocicletas. Toda a produção da fábrica é voltada para a exportação. Belém, Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, São Luiz, Florianópolis, Curitiba e Porto Alegre são algumas das capitais para as quais se destina a produção, “mas pretendemos montar uma loja de fábrica também em Manaus”, disse Aragão. São Paulo é a região que, conforme ressaltou o dirigente, mais absorve a demanda com 50% de toda a produção.

http://www.jcam.com.br/img/materia/0510_capa%20A104254.jpg

FONTE : Henrique Xavier, especial para o Jornal do Commercio
http://www.jcam.com.br/materia.php?idMateria=42281&idCaderno=2

Ramiro
05-10-06, 18:54
Que legal essa de moto elétrica.. Ruim pra viajar, mas pra andar na cidade jah ta bom.. :D

cacamba
11-10-06, 17:05
Qualquer concorrência é bem vinda.

Lagartixxa
13-10-06, 10:24
pow, muito pouco a autonomia da moto eletrica, 75km é poco pra quem vai pra trabalho e faculdade! mas de todo jeito é bem interessante, falta sber qnto aumenta o consumo de luz em ksa neh!