Como provar que Deus existe?

[ricardocatalunia]

mas acredito no Novo Testamento, pois os pergaminhos de onde se originaram prevalecem até hoje em alguns cantos do mundo...
Mas, principalmente, não se trata de acreditar ou não em Deus...
Se trata de ter ou não ter FÉ....
Abs

se vc acredita no novo testamento, então vc acredita em JESUS o filho de Deus. Pois é isso que relata o Novo testamento.
E o velho testamento tb são vários pergaminhos, mas de épocas diferentes antes da morte de Jesus.

[Guigo]

Certo...mas Adão e Eva é difícil de engolir...
De onde surgiram os negros, os amarelos e os índios então??

[Alan]

Alguém aqui sabe ler aramaíco ou dialetos adjacentes ?

Senão, bye bye bíblia hehe

[Guigo]

Alguém aqui sabe ler aramaíco ou dialetos adjacentes ?

Senão, bye bye bíblia hehe

Tb não é assim, Alan...
É claro que a Igreja "ajustou" a tradução aos seus interesses, principalmente na Idade Média, mas hoje estes pergaminhos ainda são estudados por pessoas que entendem estes dialetos e muitos não estão longe do que está traduzido na Bíblia...
O próprio filme "A Paixão de Cristo" foi todo falado em aramaico arcaico e em latim, descontando aí que o diretor Mel Gibson é Cristão Ortodoxo...
Quero dizer...mesmo hoje é possível esta tradução...

[BrunoDias]

isso vai looooooooooooooooooonge

[karkhamano]

Certo...mas Adão e Eva é difícil de engolir...
De onde surgiram os negros, os amarelos e os índios então??

se vc tiver gosto pela leitura te respondo a estas perguntas:

Você sabia que Há três razões que Jetro era negro ?

1) Ele não era semita, deixando somente duas escolhas: descendente de Jafé ou de Cam. Muitos estudiosos reconhecem que o povo jafetista estava afastado no período do Velho Testamento.2) Jetro era um midianita. De acordo com o New Bible Dictionary, página 257, Cusã [Etiópia] era um termo arcaico para os midianitas (Habacuque 3:7). John G. Jackson nos diz que Midiã era uma tribo etíope. Geograficamente Midiã, localizada ao Sul da Arábia, era ocupada pelos cusitas. De acordo com William Leo Hansberry, professor de história clássica na Howard University, derivativos de Cuxe, como Cusã-Risataim, Cusi, Cusita e Cusitas no Talmude e no Velho Testamento, são expressões etnológicas que são tradicionalmente consideradas como tendo sido geralmente usadas em uma grande parte da Äsia Ocidental e Sudeste da Ásia, quando se referem a Etiópia e povos etíopes. A filha de Jetro era cusita/etíope (Números 12:1). Orígen, o clássico estudioso cristão, de descendência africana, descreve Zípora como negra e linda.3) Jetro também era considerado um queneu (Juízes 1:16). Os queneus eram uma tribo cananita (Gênesis 15:19), descendentes de Cam. Jetro adorava ao Deus de Israel (Êxodo 18:10-12) e ensinou Moisés governar o povo escolhido de Deus (Êxodo 18:13-27).

Você sabia que Josué ?
Josué é uma figura importante na história hebraica. Josué foi o sucessor de Moisés como líder do povo hebreu. Sob a liderança de Josué, Israel conquistou Canaã/Palestina (Josué 9), e a terra foi mais tarde denominada Israel. Quando a morte se aproximava, Josué convocou os líderes e os incentivou a ter fidelidade na conquista (Josué 23). Foi Josué quem pronunciou essas palavras que estão dependuradas na porta da frente da minha casa: “Porém eu e a minha casa serviremos ao Senhor”(Josué 24:15). Qual era a ligação de Josué com o povo de Cam? Josué era da tribo de Efraim (Números 13:8; I Crônicas 7:22-27), que foi o filho mais novo dos dois filhos de José com a sua esposa egípcia Azenate (Gênesis 41: 50-52). Efraim foi o progenitor da tribo que tinha o seu nome. Josué era descendente de Efraim, que foi o filho de uma mulher africana.
É interessante notar que o espia companheiro de Josué, Calebe, também tinha raízes de Cam. Calebe era da tribo de Judá (Josué 14:6,14) e era também filho de Jefoné, o quenezeu. Judá, o progenitor da tribo, foi pai de filhos gêmeos de nome Perez e Zerá (Gênesis 38) de uma mulher descendente de Cam, chamada Tamar. Jefoné, o pai de Calebe, era um quenezeu. Os quenezeus eram uma tribo cananita (Gênesis 15:19). Josué e Calebe eram os dois espias que foram espionar Canaã e trouxeram o relato da minoria (Númeos 13-14). Josué representava Efraim, e Calebe representava Judá.

Você sabia da origem de Cam: O filho negro de Noé ?
Você já pensou sobre a origem, identidade e papel do negro no início da história bíblica e do mundo antigo? As Escrituras, a ciência, e a história secular atestam sobre o fato de que os povos de pele negra eram política, cultural e numericamente dominantes no mundo antigo e foram os pais da sociedade civilizada que conhecemos hoje. Por “mundo antigo”eu quero dizer o período da história desde o tempo de Noé depois do dilúvio (4.000 A.C.), até à conquista da maior parte do mundo conhecido pelos gregos no tempo de Alexandre o Grande (321 A.C.). Entretanto, um dos segredos mais bem guardados em toda a história é a identidade, o papel e a proeminência do negro no mundo antigo. O propósito desse capítulo é identificar o negro nas Escrituras e acentuar a sua contribuição com o mundo bíblico e antigo.

A Afiliação Bíblica de Cam ?
A Bíblia claramente ensina que toda a humanidade deriva de Noé e dos seus filhos (Atos 17:26; Gênesis 9:18-19). Noé teve três filhos denominados Cam, Sem e Jafé. O nome Cam significa “escuro ou negro”, Sem significa “pardo ou cor de oliva”, e Jafé significa “claro ou loiro”. Os estudiosos da Bíblia, e pelo menos um proeminente antropólogo, consideram Cam como o pai ancestral dos negros, mongóis e índios; Sem é considerado o pai ancestral dos Semitas ( árabes e judeus); e Jafé é considerado o pai ancestral dos caucasianos. Os estudiosos estão corretos? Baseado na etimologia dos nomes dos três filhos, nas nações associadas com os seus nomes em Gênesis 10, na pesquisa histórica e na autoridade bíblica, eu estou inclinado a concordar com os estudiosos: os três filhos de Noé foram os progenitores das três raças básicas da humanidade. A Bíblia diz: “Estes três foram os filhos de Noé; e destes se povoou toda a terra”(Gênesis 9:19). Apesar de ter reconhecido que as três compleições básicas das três raças da humanidade estão implícitas nos nomes dos filhos de Noé, eu ficava perplexo em como um Noé monógamo podia produzir três filhos de três compleições diferentes e, consequentemente, identidades étnicas. Isso parecia biologicamente impossível para mim.
De acordo com Burnett Hanson, M.D., é possível para um homem ser o pai de três filhos com três compleições diferentes - um “preto ou escuro”, outro “pardo”ou “cor de oliva”, e o terceiro “claro ou loiro”- com a mesma mulher. O Dr. Hanson acrescenta ainda, “a fim disso acontecer, o homem ou sua mulher tem de ser de compleição escura ou ambos poderiam ter sido escuros. As pessoas de pele escura podem e frequentemente produzem uma prole de compleição clara; entretanto, é geneticamente impossível para as pessoas de compleição clara produzirem filhos de pele escura”. Baseado nessa análise, o Dr. Hanson conclui que, a fim de Noé ter sido o pai de três filhos da mesma mulher, todos os três filhos tendo compleições distintas variando de escuro a claro, Noé ou sua esposa tinha de ser negro ou de pele escura.
Arthur C. Custance, Ph.D. (Antropologia) parece concordar com o Dr. Hanson no seu livro, Noah’s Three Sons (Os Três Filhos de Noé), publicado pela Zondervan Press:
Sem estar envolvido na tecnicalidade da genética, é possível que Cam possa ter sido um mulato. Na verdade, o seu nome significa “escuro” e talvez se refere à cor de sua pele. Essa condição pode ter sido derivada da sua mãe, a esposa de Noé, e se supormos que o próprio Cam tivesse se casado com uma mulher mulata, é possível explicar a preservação do estoque negróide no desastre do dilúvio.
O Dr. Custance sugere que a cor escura de Cam era derivada da sua mãe. Se assim foi, de onde veio a cor escura da sua mãe? É possível que a cor escura dela tivesse vindo de Adão? Afinal, Adão é o pai de toda ação escura. Novamente, baseado em autoridade bíblica, eu sustento que Adão era semita, que significa que a sua compleição pode ter variado desde escura a parda e possivelmente clara.

Você sabia da Afiliação Étnica de Noé ?

Se todos, ou qualquer um dos pontos que tenho tentado explicar nas três perspectivas mencionadas anteriormente, a respeito da afiliação étnica de Adão e de Noé, forem verdade, certamente isso explica como Noé e a “sra. Noé”eram “pardos”ou “escuros” e passaram aquela característica para Cam. Entretanto, eu discordo do Dr. Custance no fato de que a cor escura de Cam poderia ter vindo de seu pai. Talvez seja como H.G. Wells, um importante historiador, afirmou: “possivelmente as raças mais antigas dos homens eram todas pardas ou negras, e a alvura seja nova”.
Não obstante o que o mundo secular conclui a respeito da afiliação étnica de Adão ou Noé, é uma conclusão inescapável para aqueles de nós que crêm na autoridade e confiabilidade das Escrituras: Adão e Eva e Noé e a “sra. Noé” possuiam a estrutura genética que produziram as três básicas raças da humanidade. Eu concordo com Santo Agostinho:Toda a raça humana, que viria a ser a posteridade de Adão através da primeira mulher, estava presente no primeiro homem...qualquer um que seja racional e mortal, independente da cor, a forma, o som ou voz, é certamente estoque de Adão.De acordo com as Escrituras, Noé é o pai de toda a humanidade; assim sendo, ele inevitavelmente tinha de ser o pai da raça negra. A minha crença, que é sustentada pelas Escrituras, por teólogos, pela história, pela antropologia e pela ciência, é que isso foi feito através do filho de Noé, Cam, que é estudado no capítulo seguinte.
Você sabia que os filhos de Cam ?
O filho negro de Noé, Cam, é o pai da raça negra. Cam não era um negro amaldiçoado, ele nasceu escuro, o que era um sinal de honra para ele e para o seu povo. O propósito desse capítulo é identificar os filhos de Noé geograficamente e documentar a sua afiliação genética.
Quem foram os filhos de Cam? De acordo com Gênesis 10:6, Cam tinha quatro filhos denominados Cuxe, Mizraim, Pute e Canaã. Os camitas referidos na Bíblia eram pessoas que seriam classificadas como negras ou negróides no mundo ocidental de hoje.
Você sabe o que é Cuxe (Etiópia) ?
Cuxe foi o progenitor do povo etíope. As palavras Etiópia”(Gênesis 2:13) e “Cuxe” (Gênesis 10:6) são usadas alternadamente nas Escrituras. A palavra “Cuxe”é uma palavra hebráica significando “preto”. Etiópia é uma palavra grega significando “um homem com uma face queimada (sol) ou preta”. Uma inscrição descoberta na Etiópia em 1914 tem a palavra “Qevs”ou “Kesh”na mesma. Disso, alguns estudiosos concluem que a palavra “Kuxe” ou “Cuxe”se originou da Etiópia e não do Egito ou de Israel. A palavra grega para queimado era “ethios”e a palavra para face era “ops”, assim “ethios”mais “ops”se tornou Etiópia.
Etiópia foi um dos primeiros países mencionados nas Escrituras (Gênesis 2:13) antes e depois do dilúvio. De acordo com Henry M. Morris, Ph.D., no seu livro, The Genesis Record, publicado pela Baker Book House, Etiópia foi um nome originalmente anti -diluviano (antes do dilúvio) e foi lembrado pelos sobreviventes do dilúvio e então dado a pessoas e lugares do mundo pós-diluvianos (depois do dilúvio), em memória ao nome inicial do qual eles se lembraram mais tarde. Diodorus Siculus disse: “Os etíopes se consideram a nação mais antiga do que qualquer outra nação”. Herodotus, o pai da história, mantém que os etíopes eram o povo que mais viveu. “Os mais altos e belos homens do mundo”. A sra. negra na corte de Salomão descreveu a si mesma como negra e linda (Cantares de Salomão 1:5). Moisés se casou com uma mulher etíope (Números 12:1). O Dr. Du Bois relata que os abissínios (etíopes) são geralmente pretos, e que eles mais apreciam. A Bíblia descreve os etíopes como escuros e altos (Jeremias 13:23; Isaías 45:14). Como um poder do mundo, o profeta Isaías descreveu os militares enviados da Etiópia para o rei Zedequias, para assegurar a Israel da ajuda deles, como pessoas de “um povo de elevada estatura e de pele lisa” “um povo terrível desde o seu princípio”e “uma nação forte e esmagadora”. (Isaías 18:1,2,7). Aparentemente, em algum ponto na história, as fronteiras da Etiópia se estenderam bem além do país moderno da Etiópia. De acordo com Homer e Herodotus, os habitantes dos seguintes territórios eram etíopes: Sudão, Egito, Arábia, Palestina, Ásia Ocidental, e India. A única diferença física nesses habitantes era a textura dos cabelos. O Dr. Du Bois afirma que o Egito era uma colônia dos etíopes. Há pirâmides na Etiópia que se rivalizam com as pirâmides do Egito. John G. Jackson relata que a Etiópia foi o primeiro país estabelecido da terra. Os cusitas (etíopes) foram os fundadores da civilização da Mesopotâmia. A história etíope e egípcia registradas começa cerca de 3.500 A.C., o que leva a uma discussão do segundo filho de Cam, Mizraim (Egito).

Você sabia que os Netos de Cam ?
Cam não teve somente quatro filhos distintos: Cuxe (Etiópia) Mizraim (Egito), Pute (Líbia) e Canaã (Palestina), mas ele também teve netos e os seus descendentes, que foram também proeminentes no Velho Testamento e no mundo antigo. O propósito desse capítulo é explorar ainda mais a linhagem de Cam, étnica e geograficamente.

Os Filhos de Cuxe ?
A Bíblia diz que os filhos de Cuxe foram Sebá, havilá, Sabtá,, Raamá e Sabetcá, e os filhos de Ramá são Sebá e Dedã (Gênesis 10:7,8). Esses descendentes de Cuxe se estabeleceram no Sul da Arábia, Norte da Arábia, Etiópia, Egito e Golfo Pérsico. Em Isaías 43:3, o nome Sebá está junto com a Etiópia e em Salmos 72:16 com Sabá. Sebá e Sabá são usados alternadamente nas Escrituras e nos registros históricos. Sabá tem sido identificada com o Sul da Arábia e com a Etiópia. Os povos chamados sabeanos (descendentes de Sebá) são conhecidos na Arábia e na Etiópia. Havilá (Gênesis 2:13) é a primeira terra mencionada nas Escrituras (excluindo o Éden), e a Etiópia é a segunda terra mencionada nas Escrituras (Gênesis 2:13). I Samuel 15:7 coloca Havilá perto do Egito. (Às vezes nos esquecemos de que o Egito está no continente africano). Raamá, Sabtá e Sabetcá se estabeleceram ao Sul da Arábia. Dedã se estabeleceu no Norte da Arábia e no Golfo Pérsico.
A presença histórica e indígena do negro no Sul da Arábia e em outras áreas da Ásia é bem documentada nas Escrituras e na História. O Dr. Du Bois afirma:
“Os árabes eram parentes muito perto dos negros para terem uma linha absoluta de cor”. O Dr. Custance ligou os árabes do Sul e os etíopes linguisticamente; eles falavam uma língua não semita. Emmet Russel ligava o Sul da Arábia e a Etiópia politicamente. Herodotus ligava essas áreas étnicamente. II Crônicas 21:16 liga a Arábia do Sul e a Etiópia geográficamente. Josephus nos diz que a rainha de Sabá governou sobre a Etiópia e o Egito. O comentário Keil-Delitzsch nos diz que o filho de Cuxe, Sabtá, era dos etíopes que habitaram Hadramaut no Sul da Arábia e parecia muito distintamente negróide. Allen P. Ross nota: “Os cushitas se estabeleceram na Arábia do Sul, e nos dias atuais no Sul do Egito, no Sudão, e no Norte da Etiópia...Sabtá, antiga Hadhramaut, ficava na praia oeste do Golfo Pérsico”. A arqueologia confirma uma presença antiga e talvez nativa do negro nas áreas já mencionadas.
Nimrode merece um tratamento especial.
Sinar (Suméria)
Onde Nimrode governou? A Bíblia diz: “E o princípio do seu reino foi Babel, e Ereque”(Gênesis 10:10). Esses são claramente lugares da Mesopotâmia, localizados perto dos rios Tigre e Eufrates. Essa área era originalmente conhecida como “a terra de Sinar”(Gênesis 10:10; 11:2). De acordo com o International One Volume Commentary of the Bíble, Sinar é provavelmente a forma hebraica de Suméria. Os historiadores antigos se referem a essa área como Suméria, a Bíblia chama essa área de Sinar. Eu acho interessante que os historiadores religiosos e seculares concordam em pelo menos três coisas sobre Sinar (Suméria):

SINAR FOI O PONTO DE INÍCIO DA CIVILIZAÇÃO
A Bíblia claramente ensina que após o dilúvio toda a terra era de uma mesma língua e de uma mesma fala, e se estabeleceram na terra de Sinar (Gênesis 10:10, 11:1).
William Halo e William Kelly Simpson, professores de história antiga na Universidade Yale, relatam no livro deles, The Ancient Near East, que Sinar se tornou a primeira área a produzir a civilização em todos os seus essenciais. “A área em questão [o extremo sul da Mesopotâmia] pode agora ser chamada Suméria, e os seus habitantes sumérios”.


SINAR FOI OCUPADA PREDOMINANTEMENTE POR POVOS NEGROS.

Certamente outros grupos raciais habitavam em Sinar; entretanto, o grupo dominante era negro. No quadro genealógico registrado em Gênesis 10, nós descobrimos que Cam teve 30 descendentes, Sem teve 26 e Jafé teve 14. Consequentemente, é fácil entender porque o grupo dominante em Sinar era negro. Enquanto todas as pessoas da terra estavam unidas sob Nimrode, eles tentaram construir uma torre. ( lembre-se que o reino de Nimrode começou em Babel (Gênesis 10:10). Os propósitos que eles afirmavam para a construção da torre eram triplos: (1) de modo que “o cume toque os céus”(religião), (2) “e façamo-nos um nome”(orgulho), (3) “para que não sejamos espalhados sobre a face de toda a terra” (união). Todas essas parecem, na superfície, razões nobres, mas um cuidadoso estudo de Gênesis 11:1-9 claramente revela que esses habitantes de Sinar estavam agindo independentes de Deus, muito para o Seu aborrecimento. Por essa razão, Deus confundiu a língua deles e os espalhou grandemente. Os filhos de Jafé fizeram a jornada primeiramente para o Norte (Europa); os filhos de Sem se espalharam nomadicamente através do Oriente Médio e os filhos de Cam se mudaram primeiramente para o Sul da Arábia, África e India. ( Eu irei tratar mais dos movimentos desses grupos no capítulo 5). Entretanto, os três grupos raciais continuaram a ser representados em Sinar, mais tarde chamado de “Babel”ou “Babilônia”em memória do local onde Deus confundiu as suas línguas. (Ironicamente, nós ainda nos referimos à fala confusa como Babel). O grupo dominante de pessoas em Sinar foram os Cusitas. O bem conhecido estudioso da Bíblia Merril F. Unger argumenta que a Mesopotâmia do sul (Babel) era o nome original dos Cusitas descendentes de Cam. R. K. Harrison, um eminente estudioso branco, escreveu, “Cerca de 4.000 A.C., um povo de calibre intelectual superior, conhecidos como Sumérios, ocopavam a Suméria...Eles eram um grupo escuro (preto)”.

O POVO DE SINAR CHAMAVA A SÍ MESMOS DE PRETOS.

A Bíblia coloca Sinar na família de Cam, no quadro genealógico geográfico de Gênesis 10. De acordo com Halo e Simpson, os sumérios se referiam a sí mesmos como o “povo de cabeça negra”. O Dr. Custance argumenta que “povo de cabeça negra” era uma referência à cor da pele deles e não dos cabelos, porque nessa área ter cabelos pretos não teria sido uma distinção. Runoko Rashidi, em um artigo intitulado: “Mais Luz na Suméria, Elão e India”, afirma: “Os sumérios chamavam a sí mesmos o povo de cabeça negra, e os seus mais poderosos e santos líderes, como Gudéia de Lagash, consistentemente escolhiam pedras muito escuras, e preferivelmente pretas, para as suas representações em estátuas”. Quando os povos semitas ganharam o controle da Suméria cerca de 2.350 A.C. sob Sargão, ele se gabou “As pessoas de cabeças negras a quem eu governava”, que certamente sugerem uma distinção nesse ponto, entre o povo semita e os habitantes originais da Suméria. O Dr. Custance afirma que na área do mundo uma vez ocupada pelos sumérios, ainda restam evidências de componentes de uma população de pele muito escura.

Você sabia quem foi Assur ?
Assur, o último descendente de Cuxe que foi mencionado em Gênesis 10, foi o fundador da Assíria, Clem Davies, no seu livro intitulado: The Racial Streams of Mankind, argumenta que os assírios eram mulatos. Assur foi o construtor da grande cidade de Nínive e era do reino de Ninrode. Assur também construiu Reobote-Ir, Calar e Resen (Gênesis 10:11,12), todas grandes cidades da antiguidade, localizadas na Babilônia. O Dr. Du Bois assegura que havia uma forte corrente negra entre o povo assírio.

Os Filhos de Mizraim (Egito)
O segundo filho de Cam, Egito, produziu oito filhos denominados : Ludim, Anamim, Leabim, Naftuim, Patrusim, Casluim, Filisteu e Caftorim (Gênesis 10:14). Seis dos filhos de Egito se estabeleceram no Norte da África, Caftorim se estabeleceu em Creta, e Filistim eventualmente se estabeleceu, vindo da ilha de Creta, ao Sul de Israel. A epístola de Paulo a Tito foi endereçada à ilha de Creta (Tito 1:5). Josephus nos diz que os gregos chamava “Filistim de Palestina. John Phillips nota que a palavra “Filisteu” é derivada de uma raíz etíope. O Dr. H. Beecher Hicks afirma que os palestinos têm um relacionamento genético com o povo negro. Aparecendo na página de frente do Dallas Morning News em 11 de janeiro de 1988, estão fotos de crianças palestinas, tão escuras quanto, e em duas instâncias, mais escuras do que os meus quatro filhos.
Pute (Líbia)
A Bíblia não registra nenhum descendente de Pute. Entretanto, o nome Pute, Put ou Punte é proeminente na história da África.
Sidom (Fenícios)
Canaã, o filho mais fecundo de Cam, teve 11 descendentes (Gênesis 10:15-18). A Bíblia diz que Sidom foi o primeiro a nascer. Sidom foi localizada no Líbano moderno. Sidom e Tiro eram as bases do povo chamado Fenício. Josephus e Agostinho, que eram ambos testemunhas oculares do mundo bíblico e clássico, afirmavam que o povo de Cam ocupou Sidom e os fenícios se consideravam cananitas. Os fenícios fundaram a grande cidade da antiguidade chamada Cartago. O comentarista bíblico John Phillips reconhece que “mesmo Cartago, a antiga rival de Roma, não era jafetista mas camita...os fenícios eram um povo cananita”.
Hete (heteus)
O segundo filho de Canaã era Hete, o pai dos heteus. Os filhos de Hete eram proprietários de terra que venderam a terra para Abraão enterrar Sara (Gênesis 23:3-20). Os heteus ocuparam a terra de Canaã em Hebrom e governou sobre um grande império centralizado na Ásia Menor, por mais de oitocentos anos, aparentemente migrando para lá, vindo de Canaã. Eles foram derrotados e absorvidos por um grupo indo-europeu na Ásia Menor. Os heteus eram também trabalhadores habilidosos com madeira (I Reis 5:6, 5:18). Muitos estudiosos dão crédito aos heteus como sendo os primeiros habitantes da China. A.H. Sayce, um etnólogo bíblico, descreve os heteus como tendo pele amarela, e os chefes heteus tinham pele marrom, cabelos negros e olhos marrons escuros. Os heteus falavam uma língua Bantu (africana).
Jebuseus
Os jebuseus viviam em e nas imediações de Jerusalém. De acordo com Josué 15:63, os jebusitas eram nativos de Jerusalém. Apesar de Israel tê-los consquistado, eles não puderam expulsá-los. Jebus era o nome pelo qual Jerusalém era conhecida antes da conquista de Davi.
Amorreus, Girgaseus, Heteus, Arqueus e Sineus
Os amorreus ocupavam a parte montanhosa da Judéia no tempo da conquista de Canaã pelos hebreus (Josué 10:150. Os amorreus, cujo nome era às vezes usado como um representante dos cananeus (Gênesis 15:16), era uma das tribos mais proeminentes. Os girgaseus habitavam em Canaã, mas depois da conquista dos hebreus, a tradição diz que eles fugiram para a África. Eles certamente poderiam ter sido identificados étnicamente com os africanos. Os heteus, de acordo com o Pictorial Bible Dictionary, eram um povo pacifico e comerciante. Os arqueus vieram de Arca, 80 milhas ao norte de Sidom. Os sineus ocuparam Zim, uma cidade da costa ao norte da Fenícia.
Os estudiosos da Bíblia e antropólogos têm usado o nome de “Zim”, como é definido na cultura oriental, para ligar os descendentes de Cam com o povo mongólico, como os indios americanos.
O Dr. Custance nos diz que o novo mundo foi populado por um grupo da raça mongólica, com evidência de um pequeno componente negróide. Os historiadores H.G. Wells e James E. Brunson documentam uma presença de negros na história da China. Mesmo Buda, de acordo com Alexander Hislop, é geralmente representado como um negro na China.

A gloria de Cam
Até aqui, eu tenho focalizado principalmente a orígem e identidade do negro nas Escrituras. Nesse capítulo eu quero focalizar ligeiramente a proeminência cultural dos descendentes de Cam no mundo do Velho Testamento. Eu uso a palavra “glória”cautelosamente, porque a glória pertence somente a Deus. Entretanto, assim como as outras raças e nações têm tido e estão tendo os seus anos de “glória”, eu acho que é a hora de chamarmos a atenção para os anos de glória do negro. Os anos de glória do homem negro foram o início da civilização depois do dilúvio (4.000 A.C.), durante o reino político dos semitas na Mesopotâmia (2.350 A.C.) e Canaã (1.200 A.C.). A raça de Cam, política e culturalmente dominou o mundo conhecido nos primeiros dois mil anos da história mundial.

Geopolítica
Há uma frase chave incluída no quadro genealógico de Cam que eu creio explicar a presença do povo de pele escura e parda por todo o globo, logo no início da história. Na maoria das vezes, a presença dos povos de pele escura por todo o mundo data antes dos povos jafetistas e semitas. As raças mais escuras da India precederam as raças arianas mais claras. Os etruscos que se originaram na África, ocupavam a Itália antes dos romanos. Uma raça de estatura baixa e morena (negra) inicialmente populava a França e a Alemanha. O aborígene da Austrália, Os maoris da Nova Zelândia, os ainus do Japão, os caribenhos negros de São Vicente, os olmecs do México, os jamessis da Flórida, e o garifuna da América do Sul (a lista continua) todos representam povos de compleição escura ou parda que varriam o globo antes da história registrada. Colombo nunca colocou os pés no que é agora chamado de Estados Unidos da América. Ele aportou nas Bahamas (São Salvador), e alí ele encontrou os povos de pele escura e parda. No que me concerne, o problema importante da história não é “Colombo” “descoberta”, mas, quem foram os povos que ele descobriu? Como eles chegaram lá? Eu creio que as respostas a essas questões são encontradas em Gênesis 10:18 em dez palavras: “e depois se espalharam as famílias dos cananeus”.
Uma presença primitiva, e geralmente nativa, de povos de compleição escura e parda por todo o mundo era tão facilmente documentável, que forçou o notável historiador H.G. Wells escrever: “possivelmente as raças mais antigas dos homens eram pardas ou escuras, e a alvura é nova”. Os filhos de Jafé eram segregados no Velho Testamento e pouco é falado sobre eles ali. A história registrada dos filhos de Jafé não começa até cerca de 1.000 A.C.
Roma foi fundada em 750 A.C. As cidades-estado na Grécia não começaram até 80 A.C. Os filhos de Sem não se emergem como um grupo racial ou cultural até o tempo de Abraão (1.800-1.600 A.C.) Entretanto, os filhos de Cam governaram Sinar (Suméria) tão cedo quanto 4.000 A.C. Os descendentes de Cam governaram a Etiópia de 3.500 A.C. até ao tempo presente. Os descendentes de Cam governaram o Egito de 3.500 A.C. até à conquista Persa do Egito em 525 A.C. Os descendentes de Cam governaram Canaã de 4.000 A.C. até 1.200 A.C. e a Mesopotâmea de 4.000 A.C. a 2.350 A.C. Os antigos povos egípcios e sumérios escravizaram os povos jafetistas, semitas e mesmo outros descendentes de Cam. Aparentemente o grupo dominante sempre governa o grupo em minoria. Os descendentes de Cam governaram a India de 3.000 A.C. até à conquista dos persas em 500 B.C. Em cada instância esses povos tiveram civilizações extremamente avançadas. O Dr. T.B. Matson, ex professor de Ética Cristã no Southwestern Baptist Theological Seminary, disse o seguinte sobre os primeiros descendentes de Cam:
Aqueles que enfatizam a maldição de Cam precisam se lembrar que alguns descendentes de Cam, mesmo alguns dos filhos de Canaã, eram muito prósperos. Eles construíram grandes cidades, como Nínive e Babilônia. Eles estavam criando palácios, perfurando canais, organizando governos e fundando impérios em uma época quando os descendentes de Jafé estavam vagueando pela Europe, sem armamentos melhores do que instrumentos de pedra e ossos.

Você sabia da Cultura ?
Os povos descendentes de Cam não eram avançados somente tecnologicamente, mas também culturalmente avançados, acima dos semitas e jafetistas no mundo do Velho Testamento. Nós aprendemos nas Escrituras que os antigos egípcios praticaram a medicina (Gênesis 50:2). Os egípcios compilaram o primeiro catálogo de medicina “matéria médica”. Imhotep foi um médico famoso na história egípcia. Quem disse que Hipócrates foi o fundador da medicina? Os europeus desenvolveram as suas habilidades médicas a partir dos egípcios.
Os povos descendentes de Cam foram os primeiros a ter uma concepção clara da arte com outros propósitos além de utilidades. Os povos descendentes de Cam desenvolveram o conceito de cidades-estados e foram avançados no campo da agricultura. Mesmo na religião, eles desenvolveram o conceito de monoteísmo qualificado, 600 anos antes dos hebreus. Os sumérios descendentes de Cam praticaram a advocacia e o sistema de bancos 3.500 anos antes de Cristo. Isso pode ser documentado em um livro de história intitulado World Civilizations, por Edward MacNall Burns, publicado por W.W. Norton & Company, 1980, página 33.
Um estudo do Velho Testamento e história antiga, de uma perspectiva étnica e cultural, claramente revela que Deus não faz acepção de pessoas (Atos 10:34): “E de um só sangue fez toda a geração dos homens, para habitar sobre a face da terra, determinando os tempos já dantes ordenados, e os limites da sua habitação “(Atos 17:26). Deixe-me fechar essa parte com uma citação de um professor da Bíblia, branco e contemporâneo, Dr. J. Vernon McGhee, a respeito de Gênesis 10 e as raça da humanidade: No capítulo 10, setenta nações são citadas. Quatorze delas são de Jafé. Trinta delas vêm de Cam. Não se esqueça disso. Isso dará a você uma concepção do homem negro no seu começo. E vinte e seis nações vieram de Sem... Por que o homem branco do nosso dia tem sido tão proeminente? Bem, eu vou lhe dizer por que. Porque no início as raças negras, as raças de cor, é que eram proeminentes. Aparentemente, nós estamos atualmente no período em que o homem branco tem chegado à frente. A mim me parece que todos os três estão demonstrando que, quer sejam filhos de Cam, de Sem ou de Jafé, eles são incapazes de governar o mundo. Observação: A história pode ser dividida em três dimensões. Falando em geral, cada raça tem recebido 2.000 anos para reinar: O reino de Cam de 4.000 A.C. a 2.000 A.C.; o reino de Sem de 2.000 A.C. a 300 B.C.; e o reino de Jafé de 300 A.C. até o presente. O que acontecerá quando o reino de Jafé tiver acabado? Poderá ser que nós então entraremos em um período que eu chamo reino de Jesus? O apóstolo João teve uma visão do tempo quando todos os remidos “de toda a tribo, e língua, e povo, e nação”; estariam em frente ao trono e adorariam a Jesus (Apocalipse 5:9). “Aquele que testifica estas coisas diz: Certamente cedo venho. Amém. Ora vem, Senhor Jesus”.
O Cristianismo e o etíope

No mundo antigo e clássico, o povo negro era conhecido como etíopes antes de normalmente serem conhecidos como negros. O termo “etíope”não somente se referia aos habitantes daquela terra antiga, mas também aos povos de compleição escura ao redor de todo o globo. Homer e Herodotus afirmam que os habitantes do Sudão, Egito, Arábia, Palestina, Ásia Ocidental e India eram etíopes. Nesse capítulo, eu irei usar o termo “etíope”para me referir à terra e povo da Etiópia e no sentido genérico, como uma referência aos povos de pele escura em todos os lugares. O contexto irá determinar o uso. O propósito dessa seção é documentar a ligação étnica entre o povo da Etiópia e a fé judaico-cristã desde os dias do Velho Testamento até ao nosso tempo presente. Os gregos usam o termo “etíope”para se referirem aos africanos que eram reconhecidos como um povo de “face-queimada”.


Os Magos

A história dos magos é registrada em Mateus 2:1-12. A Bíblia não nos diz que haviam três magos. Ela simplesmente diz: “eis que uns magos vieram do oriente a Jerusalém, dizendo: onde está aquele que é nascido rei dos judeus? porque vimos a sua estrela no oriente, e viemos a adorá-lo” (Mateus 2:1,2). A tradição diz que haviam três magos, talvez pelo fato deles terem trazido três oferendas; ouro, incenso e mirra”.
Dentre as razões pelas quais esses magos, ou pelo menos um deles, terem sido mostrados como um homem, ou homens, negro/negros, estão as seguintes:
(1) As oferendas apresentadas (ouro, incenso e mirra) eram abundantes no Sul da Arábia e no Leste da África. Pelo fato de se crer que essas ofertas tenham vindo dessa área, acredita-se que os magos vieram dessa área. De acordo com o Dr. Custance, era quase uma opinião universal, pelos patriarcas da igreja primitiva, que os magos vieram do Sul da Arábia, ou possivelmente das partes adjacentes da África, ou seja, a Etiópia e Somália. O Dr. Custance argumenta ainda que o Sul da Arábia era grandemente de origem dos descendentes de Cam, particularmente Hadramaut e Yemen. Nem o Sul da Arábia nem o leste da África fica a leste de Jerusalém. A Bíblia diz que esses magos vieram do leste e viram a estrela no leste (Mateus 2:1). O Dr. Custance concilia esse problema notando que o Sul da Arábia e o Egito são às vezes referido na literatura antiga como a região do leste, e o fato de que eles “viram a sua estrela no oriente” indica que, pelo menos por parte da jornada, eles vieram do oeste.
(2) De acordo com o Dr. Custance, vitrais de igrejas na Europa mostram os magos como negros. Essa tradição tem sido levada para os Estados Unidos, com decorações de natal mostrando os magos, ou pelo menos um, como um negro.
(3) A razão principal pela qual eu dou algum mérito à idéia é porque Isaías profetizou que reis iriam adorá-lo (Isaías 49:7) e as oferendas seriam trazidas a ele da Etiópia (Isaías 18:7, particularmente A Bíblia Viva, Társis, Seba e Sabá (Salmos 72:10, 15). É interessante notar que Társis ( Espanha ou uma das ilhas do Mediterrâneo) era habitada pelos filhos de Jafé (Gênesis 10:4). Seba e Sabá (Sul da Arábia e Etiópia) eram habitadas pelos filhos de Cam e Sem ( Gênesis 10:7; 10:28). Davi viu o tempo em Salmos 72:15, quando os três representantes dessas três maiores raças da humanidade, trariam presentes e adorariam a Jesus. Talvez essa profecia tenha sido cumprida na primeira manhã de natal.

O eunuco etíope

A nacionalidade do eunuco etíope é obviamente africana. Étnicamente, acredita-se que ele era africano. O Dr. W.A. Criswell mostra que ele deve ter sido um homem talentoso, porque ele tinha o encargo de todo o tesouro da nação (Atos 8:26-39). Na Inglaterra, ele teria sido chamado de Ministro da Fazenda. Nos Estados Unidos ele seria chamado de Secretário do Tesouro. Ele era um homem de muita importância e grande influência.
Ele não necessitava de Jesus para ter uma identidade; ele era identificado com o chefe do seu estado, como um membro do seu gabinete. Ele não tinha necessidade de Jesus para obter status. Ele não necessitava de Jesus por falta de fé religiosa. A Bíblia nos diz que ele saiu da Etiópia a caminho de Jerusalém para adorar (Atos 8:27). Ninguém “fez lavagem cerebral” para ele aceitar a Cristo. Certamente um homem da sua posição podia pensar por sí mesmo. Por quê ele necessitava de Jesus?
Ele necessitava de Jesus para experimentar o amor incondicional. Ele necessitava de Jesus a fim de se familiarizar com a verdade e realidade final. Ele necessitava de Jesus a fim de ter um lar eterno. Ele necessitava de Jesus para a salvação. Ele necessitava de Jesus para que os seus pecados fossem perdoados. Ele necessitava de Jesus para que a sua consciência fosse esclarecida. Por essa razão eu necessito dele.
Esse homem tem de ser elogiado porque ele reconheceu que você pode ter ouro sem Deus, cultura sem Cristo, educação sem salvação, um emprego sem alegria e poder sem paz. Esse homem reconheceu que o cristianismo era mais do que uma religião. Uma religião é simplesmente um sistema de crenças e práticas teológicas. Qualquer coisa pode caber debaixo do guarda-chuvas de religião, e frequentemente isso acontece. Ateísmo é uma religião. Esse homem reconheceu que Cristo não veio para nos trazer uma religião, mas a verdade e toda a verdade sobre Deus. Esse homem reconheceu que o cristianismo o oferecia uma oportunidade de gozar de um relacionamento pessoal e íntimo com o Deus que criou o universo, através do seu filho Jesus Cristo. Esse homem aceitou a Cristo, foi batizado e prosseguiu no seu caminho regozijando. Ele colocou fogo na Etiópia com a nova fé que ele tinha encontrado, e a Etiópia recebeu o evangelho bem antes do evangelho alcançar a Europa.



Jesus Cristo

Eu quero tornar claro que o meu compromisso com Jesus Cristo está baseado em conteúdo (verdade), convicções baseadas em meus estudos da Sua Verdade, e conversão produzida pelo Seu Espírito Santo. Eu adoraria e serviria ao Senhor sem me importar com a cor dEle. Entretanto, para alguns a aceitação de um Jesus europeu branco é totalmente inaceitável. Tom Skinner fez uma interessante afirmativa sobre esse assunto:
A América negra não quer seguir um Cristo branco. A imagem de um Cristo moldado por um retrato de Sallman é mais do que suspeito. Esso tem se tornado um símbolo desprezível, para o homem negro, de toda a falsidade e tramóia endossada por muitos cristãos brancos. Se Cristo se apropria de uma imagem de um protestante suburbano anglo-saxão, obviamente Ele não é para o homem negro. É inconcebível que esse tipo de Cristo iria morrer pelo povo negro.
Skinner tem sumarizado o que eu creio ser o ponto de vista da minoria na comunidade negra. Entretanto, um importante segmento da comunidade negra assina em baixo dessa teoria. A fim de alcançar esse segmento da comunidade negra, nós temos de destruir esse Cristo caucasiano cultural e colocar no lugar do retrato de Sallman o Jesus bíblico histórico, para que os homens, mulheres, meninos e meninas “possam ver a Jesus mais claramente”, amá-Lo mais e seguí-Lo mais de perto dia após dia”.
O verdadeiro Jesus irá aparecer? Falando historicamente, o verdadeiro Jesus não foi nascido na Europa, ele não foi um produto dos europeus. Ele foi nascido no Oriente Médio (Belém) e foi abraçado pelos povos de descendência africana, semita e européia. Jesus foi o cumprimento de muitas profecias do Velho Testamento a respeito do Messias que deveria ver (Isaías 9:6). Jesus se identificou com as pessoas comuns e elas O receberam alegremente.
Falando étnicamente, Jesus era um mestiço - uma pessoa de ancestralidade mista. Jesus era primariamente semita. As pessoas semitas geralmente são classificadas como caucasianas. Entretanto, há cinco senhoras mencionadas na genealogia de Jesus Cristo ( Tamar, Raabe, Rute, Bateseba e Maria) (Mateus 1:1-16). As primeiras senhoras mencionadas eram de descendência de Cam. Assim, Jesus pode ser aclamado etnicamente pelos povos semitas, descendentes de Cam e de descendência caucasiana.
Oh, a sabedoria de Deus em enviar o seu filho Jesus através da linhagem de Sem (Lucas 3:23-28). Os descendentes de Sem são geralmente pardos ou da cor-de-oliva. A Bíblia descreve os seus cabelos como lã de carneiro (Daniel 7:9). Essa descrição dos seus cabelos está certamente consistente com a imagem de Jesus que apareceu na moeda justiniana de 750 A.D.
Sim, Jesus o Filho de Deus e Salvador do mundo, se ele escolhesse aceitar ao meu convite para jantar, se assentaria à minha mesa como um homem de descendência semita e camita, cabelos como lã, de compleição parda ou da cor-de-oliva; e no mundo ocidental, por causa das suas características e nacionalidade semita (Israel), provavelmente seria classificado como caucasiano. “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”(João 3:16). É só conveniente que o Jesus histórico reflita as características de todos os homens do mundo, porque ele ama a todas as pessoas do mundo e gostaria que todos fossem salvos e chegassem ao conhecimento da verdade (II Pedro 3:9).
O apóstolo João foi exilado na ilha de Patmos por causa da Palavra de Deus (Apocalipse 1:9). Enquanto estava em Patmos, João recebeu uma rápida visão do Senhor glorificado (Apocalipse 1:10-17). Em Apocalipse 1:14, 15, João nos dá uma descrição do Filho de Deus glorificado.
E a sua cabeça e cabelos eram brancos como lã branca, como a neve, e os seus olhos como chama de fogo; E os seus pés, semelhantes a latão reluzente, como se tivessem sido refinados numa fornalha, e a sua voz como a voz de muitas águas. (Apocalipse 1:14,15)

João usou a palavra “branco”duas vezes nesses dois versos para descrever as características físicas de Jesus Cristo. Permita-me definir essa palavra “branco”baseada na palavra grega original “Leukon(s)” traduzida “branca” duas vezes nesse verso. No Vine’s Expository Dictionary of Old and New Testament Words, páginas 212 e 213, nós descobrimos que “Leukos”é um adjetivo que descreve uma cor que pode ser comparada com “grão amadurecido”. Essa mesma palavra “Leukos”é também encontrada em João 4:35 como uma referência a grão amadurecido. A palavra grega “Lampros”é traduzida “branco”em Apocalipse 15:6 para descrever “linho branco”. Um Greek English Lexicon of the new testament, página 472, por Arndt, Giugrich e Bauer, explica que a palavra “Leukon(s)”, grega para branco, incluia para o grego muitas nuances daquela cor e dá como ilustração o nosso vinho “branco”. João nos diz que os seus pés eram como latão. Latão, grão amadurecido e vinho branco são todos similares na cor. Essa aparentemente era a cor do Cristo glorificado, que é consistente com o significado e a compleição de Sem e do povo semíta “pardo” e “cor-de-oliva”. Os cristãos caucasianos frequentemente retratam Jesus em suas pinturas como um homem com características caucasianas. Os cristãos camitas em anos recentes geralmente retratam Jesus em suas pinturas como um homem com características negróides. Faria bem aos cristãos brancos e negros, que têm fortes sentimentos sobre esse assunto, ouvirem as palavras de Tom Skinner.
Uma coisa é certa; seja o que for que o homem contemporâneo decidir a respeito da “cor”da religião, Cristo permanece de fora do debate. Ele era Deus em forma de homem - não era branco nem negro.
O Jesus histórico é o Santo Filho de Deus. Ele veio para revelar Deus, redimir o homem e reinar em nossos corações. Indiferente quanto a sua compleição e características físicas, eu estou feliz que através de Jesus Cristo Deus demonstrou o seu amor para toda a humanidade em que, enquanto ainda éramos pecadores, Cristo morreu por nós (Romanos 5:8), o justo pelo injusto (I Pedro 3:18) para que nele fôssemos feitos justiça de Deus (II Coríntios 5:21). Eu estou feliz porque tenho encontrado o Santo e histórico Jesus pela fé. E você?
Respondendo aos críticos do Cristianismo negro
Com o termo “cristianismo negro”, eu estou referindo-me às pessoas de descendência africana que têm um entendimento claro da pessoa e do trabalho de Jesus Cristo, têm colocado a sua fé e esperança da vida eterna nEle, e estão comprometidos em repartir a sua fé em Cristo com outros. Aqueles de nós que estão empenhados em batalhar seriamente pela fé que uma vez foi dada aos santos (Judas 1:3), às vezes enfrentam questões e críticas concernentes à nossa fé, de um ponto de vista étnico, e que às vezes temos dificuldades de responder. A Bíblia ensina que os cristãos têm que dar respostas racionais e respeitosas a qualquer que questiona a nossa fé em Jesus Cristo (I Pedro 3:15). O propósito desse capítulo e, em um sentido, todo o livro, é equipar os cristãos para responderem inteligentemente às questões e críticas concernentes à fé cristã, particularmente o “cristianismo negro”. A primeira crítica que eu quero responder tem a ver com o fator étnico nas Escrituras.

A Bíblia é um livro do homem branco
O argumento às vezes é esse: a Bíblia é um livro do homem branco. Ela foi escrita pelo homem branco, para o homem branco, e tem sido usada pelo homem branco para escravizar, mental e fisicamente, o povo negro. Eu serei o primeiro a admitir que certas passagens nas Escrituras têm sido historicamente usadas, de modo defensivo, para promover as idéias de escravatura, segregação e inferioridade nata do negro. Um estudo cuidadoso das Escrituras irá revelar que as Escrituras não ensinam nenhuma das idéias mencionadas anteriormente. A Bíblia é um livro do homem branco? Eu irei apresentar três respostas a essas críticas.
(1) A palavra “Roma”e seus derivados são mencionados somente vinte vezes na Bíblia e nem uma vez no Velho Testamento. A palavra “Grécia”e seus derivados são mencionados vinte e seis vezes na Bíblia e quatro vezes no Velho Testamento. Agora, deixe-nos comparar o número de vezes que os países camitas são encontrados nas Escrituras.
A cidade camita de Sidom (Gênesis 10:15) e os sidônios são mencionados mais de dezessete vezes. A Etiópia é mencionada quarenta vezes. Os camitas cananeus são mencionados cento e cinquenta e três vezes, e os egípcios camitas são mencionados setecentos e vinte e sete vezes. Há mais de mil referências das cidades, países e povos camitas nas Escrituras. A Bíblia é um livro só sobre pessoas brancas? A Bíblia foi escrita somente por pessoas brancas?
(2) Há talvez quarenta autores registrados nas Escrituras. De longe a grande maioria dos autores da Bíblia eram semitas. Os povos semitas são classificados pela comunidade acadêmica como caucasianos. Entretanto, antropologicamente falando, de acordo com Herbert G. May em um artigo intitulado “The People of the Old Testament World” (Os Povos do Velho Testamento), os camitas e os semitas pertencem em geral ao mesmo tipo físico (dolicocéfalo). Os povos semitas variam em compleição entre escuros, pardos e claros. Lucas é talvez o único autor na Bíblia que seria classificado como um filho de Jafé (europeu). Lucas era Grego, e ele escreveu o seu evangelho para os gentios. Um dos significados da palavra Lucas é “louro”ou “claro”. O profeta Sofonias, que escreveu um dos livros do Velho Testamento, era um descendente de Cuxe (Etiópia), que, de acordo com alguns estudiosos, denota uma pessoa que era descendente da África. Com certeza, os seguintes autores das Escrituras tinham sangue camita fluindo em suas veias: Josué, Daví, Salomão e Sofonias.
(3) Uma crítica às vezes ouvida na comunidade negra é mais ou menos assim: A versão King James da Bíblia tem sido deturpada. Ela foi traduzida na Inglaterra em 1611 por estudiosos brancos chauvinistas e preconceituosos para promover a escravidão, o rascismo, diferenças entre os sexos e o problema de classes. Sim, as Escrituras originais foram escritas em hebraico e grego, e a mais popular versão usada na comunidade negra é a versão King James. A Bíblia foi traduzida do grego para geez, a língua nativa etíope, nos séculos quarto e quinto pelos Sírios e os estudiosos etíopes. Pelo que eu saiba, não há diferenças substanciais entre as Escrituras traduzidas pelos etíopes nas suas línguas nativas e as Escrituras traduzidas pelos ingleses, mais de mil anos depois, na língua nativa deles. Além disso, nenhuma tradução é tão acurada quanto a original.
Eu creio na infalibilidade das Escrituras nas suas línguas originais. Eu creio que a versão King James é competente. Muitas pessoas não estão cientes de que as réguas e as medidas de uma jarda, compradas nas suas lojas locais, não são “acuradas”. As medições oficiais e as réguas ficam em um prédio do governo em Washington, D.C. As réguas e medidas que você e eu compramos poderiam ser mínimamente diferentes dos dispositivos oficiais de medição em Washington. Mas, assim como as réguas e medidas que compramos são suficientes e confiáveis, para usarmos como um dispositivo competente de medição, a versão King James da Bíblia é confiável, um documento digno de confiança, para nos dar direção e nos guiar na vida cristã.
Os cristãos caucasianos têm, historicamente, praticado rascismo
Isso é verdade. Um segmentoda comunidade cristã caucasiana tem praticado rascismo. Alguns têm reconhecido o passado e regulamentos rascistas deles e têm, desde então, se retratado e arrependido. Há outros que ainda crêm sinceramente, até hoje em dia, que o homem negro é biblicamente amaldiçoado.
De acordo com Howard Thurman, o autor do hino “A Graça de Deus”, John Newton ganhou o seu dinheiro com a venda de escravos para o novo mundo. Thurman revela ainda que um dos navios britânicos de escravos era denominado “Jesus”. Na Suprema Corte de Decisão Dred Scott, foi decidido, aqui nos Estados Unidos, que um homem negro era um pouco menos que um homem. Essa mesma corte foi aberta com uma oração, com uma Bíblia presente. Mas, no que me concerne, a hipocrisia e rascismo praticados por um certo segmento da comunidade cristã caucasiana, não é fundamento para que eu rejeite a Jesus Cristo como o Filho de Deus e Salvador do Mundo. Não foi um Jesus Cultural ou um Jesus caucasiano que eu aceitei, mas um Jesus que cuida, um Jesus que conforta, um Jesus compassivo, um Jesus que perdoa, um maravilhoso Salvador, um Pai eterno, um Deus poderoso e um Príncipe da Paz (Isaías 9:6). Eu não trocaria nada por Jesus. Como os meus ancestrais diziam: “eu não levaria nada para a minha jornada agora”. Se eu olhasse para o cristianismo institucional histórico, separado do cristianismo bíblico e clássico, talvez eu poderia ter sido influenciado negativamente por essa linha de pensamentos. Eu concordo com um dos meus diáconos: “É tarde demais para alguém chegar com uma outra doutrina ou “evangelho”. “...porque eu sei em quem tenho crido, e estou certo de que é poderoso para guardar o meu depósito até aquele dia”(II Timóteo 1:12). A minha fé não está na instituição do cristianismo mas em um indivíduo chamado Cristo. A minha esperança está construída em nada menos do que no sangue de Jesus e na Sua justiça. Eu não ouso confiar na mais doce moldura, mas eu me inclino completamente para o nome de Jesus. Em Cristo, a rocha sólida, eu me firmo. Todo o outro fundamento é areia movediça.

1) Cristo foi nascido no primeiro século. Maomé foi nascido no quinto século.
(2) Consequentemente, os negros foram comprometidos com Cristo primeiro. Em Atos 13:1,2, os homens africanos obviamente tiveram um papel importante no início do movimento cristão.
(3) A Bíblia judaico-cristã é mais velha do que o alcorão. O islamismo reconhece que Maomé colocou no Alcorão uma parte da Bíblia judaico-cristã. Os negros da Etiópia eram estudantes das Escrituras e tinham construído igrejas no solo africano muito antes de Maomé ser nascido.
(4) A propagação do islamismo foi política e econômica, bem como espiritual. Quando o islamismo se propagou militarmente na maior parte da Ásia e da África, tornou-se econômica e vocacionalmente possível para todas as pessoas nessas áreas se converterem ao islamismo. Os sistemas políticos e econômicos desses países se tornaram inextricavelmente combinados com os islamismo. Consequentemente, a maior parte da Ásia e muito da África se converteram ao islamismo, como resultado da conquista árabe. Apesar disso, o Dr. Du Bois nos informa que os núbios (etíopes) que tinham se convertido a Cristo, literalmente entraram em guerra contra os islamitas árabes predominantes, para parar a expansão do islamismo.
(5) Os islamistas árabes escravizaram os negros. A descoberta mais chocante e reveladora dos cento e um livros que tenho lido ou consultado na preparação para esse trabalho, foi aprender que os islamitas árabes escravizaram os negros e foi a primeira nação a marcar o negro exclusivamente para a escravidão. Os europeus adotaram a prática de marcar os negros para a escravidão, dos negros islamitas. Eu achei isso extremamente chocante, porque o movimento dos negros americanos nos Estados Unidos foi construído grandemente na idéia de que os islamitas negros, e os árabes eram identificados étnicamente, eram amigos, respeitavam e eram hospitaleiros para com os negros; enquanto que o cristianismo era identificado etnicamente com os europeus e um partido do sistema que procurava controlar e negar a dignidade humana e liberdade ao povo negro. Du Bois nos informa que, quando os escravos negros se converteram ao islamismo, eles receberam respeito nos países árabes. Na lei islâmica, era ilegal para um verdadeiro islamita escravizar outro islamita. Muitos negros se converteram ao islamismo a fim de receber tratamento favorável nos países árabes governados pelo islamismo. Eu imagino se a maioria dos negros islamitas nos Estados Unidos estão cientes da história rascista dos países árabes, e a razão real pela qual muitos negros se “converteram”ao islamismo.
Falando teologicamente, é um absurdo sugerir que os cristãos negros rejeitem a Cristo e ao cristianismo e se convertam ao islamismo por causa do rascismo histórico no cristianismo institucional. Mesmo se uma pessoa estivesse desejando cair em uma lógica tão simples, a fé mulçumana árabe, por causa da sua história rascista, não oferece uma alternativa aceitável.
(6) Lamin Sanneh, um professor assistente na Universidade Harvard, no seu livro West African Christianity, documenta que o cristianismo tem alcançado o Oeste da África antes dos africanos do oeste da África virem para a América como escravos.
Baseados nos fatos já mencionados, eu concluo que o islamismo não é a religião natural da nação negra. É fácil documentar contradição e inconsistências no islamismo e cristianismo tradicionais. Teologicamente falando, um homem islamita está procurando a Deus, no Cristianismo Deus desceu em busca do homem (Lucas 19:10). No islamismo os homens são salvos pelas obras, no cristianismo os homens são salvos pela graça. Você não quer aceitar a graça de Deus pela fé, através de Jesus Cristo? “Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e a tua casa” (Atos 16:31).
QUAL É A DENOMINAÇÃO APROPRIADA (DESIGNAÇÃO DE NOME) PARA AS PESSOAS DE ORÍGEM DOS DESCENDENTES DE AFRICANOS AQUI NA AMÉRICA?

Após muitos anos de discussão, essa questão ainda está sem solução. Eu não tenho nenhuma ilusão de que irei acabar com esse problema; entretanto, à luz das discussões atuais, e como um sumário desse livro, eu decidí mencionar essa questão. Se as pessoas de descendência africana na América , quiserem chegar a um consenso sobre esse assunto, ele deve ser tratado à luz de todos os fatos técnicos e históricos relacionados com o mesmo. Eu vou procurar os nomes das pessoas de compleição escura, desde o princípio dos tempos até agora.
No mundo antigo e clássico, haviam oito designações básicas de nomes para as pessoas de compleição escura: cusitas, camitas, putitas, cananitas, de cabeça negra, líbios, etíopes e mouros. As palavras “cusita”e “camita” significam “o povo negro”. Os putitas, junto com os cusitas, camitas, cananitas e sumérios são relatados na Bíblia (Gênesis 10:6-10) na família camita (negra) das nações. Os sumérios (mesopotâmios), que foram os fundadores da civilização que conhecemos hoje, descrevem-se nos seus próprios escritos como “os de cabeça negra”. Esses são nomes que povos de compleição escura se auto-denominaram. Mais tarde, os gregos re-batizaram a terra e povos de Cush “Etiópia”. Os povos que chamavam a sua terra de “a terra de Cam “e a sí próprios de “camitas” foram re-batizados de “egípcios” pelos gregos. Os putitas foram re-batizados de “Líbios”. E a terra e povos de Canaã foram chamados pelos gregos de “Palestina”e “palestinos”. Eventualmente, todos os povos de compleição escura eram referidos pelos gregos como “etíopes”- “um homem com uma face queimada (sol) “. Geralmente falando, no mundo antigo e clássico, as pessoas de compleição escura eram conhecidas como “a raça de Cam”ou “etíopes”. Na Idade-Média, certas pessoas de compleição escura, através da Europa, África e Ásia, que eram, em muitos casos, de descendência árabe e africana, eram conhecidas como “mouros”. A palavra “mouro”significa “preto”e era frequentemente usada como uma referência a todas as pessoas de compleição escura através do globo.
No período moderno, as três mais importantes designações de nomes para os povos de compleição escura, particularmente na América, são afro-americano, preto e negro. A derivação exata do nome “África”é incerto, mas a palavra era principalmente usada pelos romanos para designar a região ao redor de Cartago e mais tarde para todo o continente. A maior tribo da região era Aourigha (pronunciado Afarika), e é provável que esse nome foi a fonte da palavra. A palavra “África”significa “escuro”. Ela foi primeiramente usada principalmente pelos romanos, e alguns dizem que a palavra é de orígem romana.
Muitas pessoas argumentam que o nome “preto”é sem base. Entretanto, os nativos habitantes da Etiópia, Egito e Suméria (Mesopotâmia) de denominavam “pretos”ou “os de cabeça preta”.
De acordo com um importante antropólogo (Arthur Custance, Ph.D., que por acaso é branco), ele chegaram a igualar o termo “ povos de cabeças pretas” com a idéia de serem “homens”como um verdadeiro povo, em contraste com outros seres humanos que não eram, afinal, verdadeiramente homens.
Talvez as suas atitudes fossem derivadas do fato de que, numérica, política e culturalmente eles eram o povo dominante no mundo antigo (4.000 A.C.-2350 A.C.). ( O preconceito é errado, não importa quem o está praticando). Desde o princípio dos tempos, a palavra “preto” tem sido usada por pessoas de compleição escura e por outros como uma apelação.
De acordo com J.A. Rogers, um importante estudioso negro, o termo “negro”é derivado da palavra “niger”, e simplesmente significa “preto”. Roger ainda sustenta que, contrário com a opinião dos estudiosos modernos, a palavra níger não era originalmente um termo latino ou europeu, mas um termo africano, originado de uma língua nativa africana. Há um rio Níger na África e países chamados Níger e Nigéria. O termo “níger”é também encontrado nas Escrituras (Atos 13:1,2) como uma referência aos líderes da igreja de descendência africana que ordenaram o apóstolo Paulo para levar o evangelho para a Europa. Adewunni Williams relata que na sua língua nativa nigeriana, a palavra “Inago”é um tanto similar na soletração e no som à palavra “negro”, e é idêntica em significado - “homem preto”. De acordo com Rogers, não há nada inerentemente negativo com referência ao povo negro dentro da etimologia ou o uso original das palavras “níger”ou “negro”. Os europeus tomaram emprestado esses termos dos africanos. Os termos “níger”, “negro”, “preto”e “africano”são etimologicamente o mesmo - originados das línguas africanas e significavam “preto”ou “escuro”. Não há absolutamente nenhuma conexão entre as palavras africanas “niger”e “negro”e as palavras inglesas “niggard”ou “nigeer”. Infelizmente, essas palavras têm sido mau construídas e mal pronunciadas. A palavra “negro”foi primeiramente usada pelos egípcios, e a palavra raíz “niger” e a palavra “inago”são termos nigérios. Assim, as palavras “negro”, “niger, e “inago”são termos africanos distintos.
Assim sendo, qual é a designação apropriada de nome para as pessoas de descendência africana aqui na América? Na análise final, cada pessoa tem de decidir por sí mesma. A pessoa tem de escolher o termo que é menos ofensivo para o seu/sua sensibilidade. Há um contexto em que eu orgulhosamente respondo a todos esses termos (afro-americano, preto ou negro). Psicologica e emocionalmente, eu sou extremamente orgulhoso da minha descendência africana. Nacional e culturalmente eu tenho orgulho de ser americano. A palavra “preto”, etimológica e etnicamente me conecta com os antigos cusitas (etíopes), sumérios (cabeças pretas) e camitas (egípcios), que foram os povos proeminentes da história antiga. A minha compleição é literalmente “preta”, da qual eu também me orgulho.
Eu também orgulhosamente atendo ao termo “negro”. Por quê? Porque eu entendo a historicidade e etimologia do termo. O nome negro (niger) encerra as minhas raízes africanas e bíblicas (Atos 13:1) e etnologicamente me liga com as pessoas de pele escura de todo o globo que não traçam, necessariamente, as suas raízes até à África. Finalmente, se a palavra negro era boa o suficiente para o Dr. W.E.B. Du Bois, o primeiro preto a se formar com um Ph.D. na história da Universidade Harvard; e a palavra negro era boa o suficiente para o Dr. Martin Luther King, Jr., que usou o termo frequente e orgulhosamente; e se a palavra niger ou negro era boa o suficiente para as páginas das Escrituras (Atos 13:1), então a palavra negro é boa o suficiente para mim. Histórica e etnicamente, eu estou orgulhoso de ser um negro. Entretanto, eu repito: há um contexto no qual eu orgulhosamente respondo a todos esses termos.
Finalmente, se alguém questionar afirmando não podendo identificar com segurança os termos: cushita, camita, putita, etíope ou afro-americano, há um outro nome, melhor do que estes, que podemos usar. Somos todos cristãos pela fé em nosso Senhor Jesus Cristo porque somos filhos de Deus. Nós nos identificamos como cristãos. Esta condição nos traz uma justificada alegria porque estamos todos dentro de uma mesma fraternidade. E será assim que iremos viver, com júbilo, todos os nossos dias na eternidade.


Você sabia que quem ajudou a carregar a cruz de Jesus Cristo foi um negro ?



Simeão é negro e, portanto, com toda probabilidade era do continente africano. Lúcio era da cidade de Cirene, a mesma cidade daquele Simão Cirineu que ajudou Jesus a carregar a cruz. Cirene fica ao norte da África.

Texto extraido PIME - Pe. Celso Loraschi.

Você sabia como o povo negro era conhecido ?

No mundo antigo e clássico, o povo negro era conhecido como etíopes antes de normalmente serem conhecidos como negros. O termo “etíope”não somente se referia aos habitantes daquela terra antiga, mas também aos povos de compleição escura ao redor de todo o globo. Homer e Herodotus afirmam que os habitantes do Sudão, Egito, Arábia, Palestina, Ásia Ocidental e India eram etíopes. Nesse capítulo, eu irei usar o termo “etíope”para me referir à terra e povo da Etiópia e no sentido genérico, como uma referência aos povos de pele escura em todos os lugares. O contexto irá determinar o uso. O propósito dessa seção é documentar a ligação étnica entre o povo da Etiópia e a fé judaico-cristã desde os dias do Velho Testamento até ao nosso tempo presente. Os gregos usam o termo “etíope”para se referirem aos africanos que eram reconhecidos como um povo de “face-queimada”.

Você sabia das Raízes Clássicas ?
É um fato indiscutível de que o cristianismo experimentou um estabelecimento inicial e frutífero na África do Norte, Egito e Etiópia. O Dr. W.A. Criswell sugere que as raízes da Igreja Copta na Etiópia pode ser traçado à conversão do eunuco etíope (Atos 8:26-39). A Etiópia é o país cristão mais velho na face da terra. Até quando os seus vizinhos africanos frequentemene se convertiam ao Islamismo e religião do Oriente Médio, a Etiópia permanecia fiel ao Deus de Abraão, Isaque e Jacó e seu Filho o Senhor Jesus Cristo. As igrejas do Norte da África e da Etiópia foram as igrejas líderes no segundo século.
Pelo menos nove dos dezoito ou vinte líderes mais proeminentes no cristianismo pós Novo Testamento eram africanos. Eles incluíam Clemente, Orígenes, Tertuliano, Cipriano, Dionísio, Atanásio, Dídimo, Agostinho e Cirilo. Agostinho é reconhecido como o pai da teologia. Ele foi autor de muitos livros famosos, inclusive The City of God e Confessions of St.Augustine. Ele também foi o Bispo de Hipona, uma região no Norte da África. Orígenes foi nascido na Alexandria, Egito. Ele entendia que as Escrituras eram literalmente relevantes em cada situação; por essa razão, ele não possuía dois casacos ou usava sapatos, por causa das palavras de Jesus em Mateus 10:7-10. Ele era um prolífico escritor e poderoso pregador, e foi ordenado um presbítero na Palestina, por volta de 230 A.D. Tertuliano, nascido em Cártago, África, denominou e explicou a Trindade. Tertuliano foi um dos maiores apologistas da igreja iniciante. O povo de Cártago, Norte da África, e Egito eram, indiscutivelmente, de compleição escura, antes da conquista dos árabes no século sétimo A.D. Antropólogos sustentam essa conclusão

Livro Além das Raizes – A procura dos Negros na Biblia.
Autor - William Dwight McKissic
se possivél leia esse livro eu ia scanealo pra vc guigo mais ia dar um trabalhão

[Drão]

:0_0: :0_0: naum li mas já ouvi falar desse livro...e sobre a terra ela tem mais de 4 bilhoes de anos... =)
até onde essa conversa vai chegar??

[Lu Carvalho]

Religião, futebol e política sempre dá discussão...

[Roberval2005]

A Consciência é uma coisa maravilhosa. Quando estamos em profunda reflexão, analisando toda a nossa vida, com certeza não podemos nos enganar, neste momento de profunda introspeção, ninguém pode mentir para si mesmo. Qualquer pessoa, quando olha para o seu interior sabe se realmente acredita numa coisa ou não. Muitos de nós sabemos como voa a nossa mente, ora numa idéia, ora noutra idéia e qual é a verdadeira?

Por que insistimos em nos enganar? Por que nos parece mais cômodo aceitar certas idéias, mesmo que não tenhamos certeza absoluta das mesmas?

Para encontrar a Fé temos que deixar de mentir para nós mesmos. Encarar com mais seriedade as nossas dúvidas mais profundas e reconhecer como sabemos tão pouco a respeito das coisas e

como acreditamos tão facilmente em idéias que a priori parecem ter sentido, mas que não eliminam as nossas incertezas e nem fazem desaparecer aquele pensamento " Será que isso é verdade...?".

Talvez por orgulho, talvez por medo, seja lá o que for, somos semelhantes ao prisioneiro que não se desfaz das suas correntes, crendo que elas lhes dê algum tipo de algum tipo proteção, embora no fundo, ainda anseie por se ver livre das mesmas,pois elas representam um limite que não se pode ultrapassar,

chegando a ficar confuso se o mais terrível é lançar-se no desconhecido ou ficar preso às suas próprias fantasias, complexamente elaboradas de forma que pareçam verdades incontestáveis, mas que lá no íntimo, ele sabe que não sabe se tudo aquilo em que acredita é verdade ou não.

Olhe dentro de si mesmo e veja se não há nenhuma incerteza, veja se pode enganar a si mesmo e saberá o que é a Fé. A Fé é a porta de saída de todas as nossas dúvidas.

[Ramiro]

Eu acho que a discussão é interessante, porém não vou entrar nela, pois acho que vou ter que escrever muito para mostrar o meu ponto de vista. Também acho que para que essa discussão seja válida, a galera tem que ter a cabeça aberta para manter um nível civilizado e sem extremismos.
Quem quiser saber mais sobre ateísmo e agnosticismo, tem um site bem interessante sobre o assunto.
www.ateus.net

[Fábio Augusto]

eu acredito que a gente sempre existiu, ninguém criou a gente...

acredito em evoluçao

Eu acredito em evolução e em Deus. E se Deus quis que o homem existisse através da evolução??? E outra coisa só se explica Deus pela fé quem tem acredita e quem não tem só vai acreditar quando acontecer algo que o leve a acreditar como foi o meu caso. Esse negócio de querer enfiar Deus na goela dos outros sabendo que ele não quer escutar é coisa de protestantes chatos e sem educação.

[pppocos]

eu acredito....tive um problema de estomago...minhas avós...eu mae e toda a minha familia rezaram para mim e eu to bem hoje...

[TRW]

Deus existe sim, vc nao pode julgar se ele existe ou nao atraves das diversas religioes que existem, vc deve julgar se ele existe ou nao atraves do que esta escrito na biblia, ha maioria das religioes nao fazem o que esta escrito na biblia fazem ha sua propia lei e botao ha culpa em Deus.

nao seje enganado em religioes fajutas siga ha biblia e somente ela, se alguem quiser saber qual he ha unica religião que pratica somente o que esta escrito na biblia ou seja somente ha verdade, me mande um MP!!!

[Legumi]

Quando eu era mais jovem eu nao acreditava. Mas a vida vai passando, agente vai amadurecendo, hoje eu acho incrivel que uma unica celula va se multiplicando e se diferenciando de maneira tao organizada, algumas se reunem formando um figado, outras diferentes formam um cerebro, outras um coraçao, tudo certinho, em numero certo, incrivel demais cara, tem que ter algo mais ai, nao pode ser so fisica e quimica.

[Ramiro]

Quando eu era mais jovem eu nao acreditava. Mas a vida vai passando, agente vai amadurecendo, hoje eu acho incrivel que uma unica celula va se multiplicando e se diferenciando de maneira tao organizada, algumas se reunem formando um figado, outras diferentes formam um cerebro, outras um coraçao, tudo certinho, em numero certo, incrivel demais cara, tem que ter algo mais ai, nao pode ser so fisica e quimica.

Isso é o que acontece... a natureza é tão maravilhosa e perfeita, que como uma criação, tem que atribuir a alguém, e o homem é tão egocentrico que atribui a alguém que é sua "imagem e semelhança".