Em um país onde a violência é companheira constante da população, motoristas são obrigados a procurar alternativas eficientes para garantir o mínimo de segurança aos seus veículos. Afinal, travas e alarmes comuns nem sempre são suficientes. Então, fique por dentro do que o mercado tem a lhe oferecer.

Quando a moto é utilizada para o trabalho, está diante de um uso constante, ficando mais exposta a acidentes, colisões, atropelamentos, roubos e furtos. Isso faz com que os motoprofissionais não sejam vistos como "bons clientes" junto às empresas de seguro.

De acordo com Aristeu Kodama, proprietário da JP Yan Corretora de Seguros, é muito rara a aceitação das seguradoras para motos entre 125cc e 150cc usadas para fins profissionais. Para riscos individuais não conheço nenhuma empresa que aceite?, explica o corretor.

Quem confirma essa informação é Marcelo Sebastião, diretor da Porto Seguro. Aceitamos moto para cobertura securitária a partir de 90cc, porém, ficam de fora aquelas utilizadas exclusivamente para prestação de serviços, como o entregador de pizza e o motoboy", diz. Segundo o executivo, isso acontece porque o valor cobrado seria inviável aos proprietários, e ainda não há um produto específico para esse público em estudo na Porto Seguro.

E quem pensa que a melhor saída é omitir a informação do uso da moto como instrumento de trabalho, Marcelo alerta. "Ao preencher a proposta de seguro a pessoa responde um questionário, e uma das perguntas é exatamente sobre o uso da sua moto. Caso ela não diga a verdade e a seguradora identifique a fraude na apuração dos dados, a moto fica automaticamente sem cobertura".

Para contornar a situação, uma boa alternativa pode ser encontrada junto às empresas que oferecem bloqueadores e rastreadores. Quem nunca ouviu aquela voz eletrônica dizendo Atenção, este veículo está sendo roubado?? É justamente nesses equipamentos que os motoprofissionais estão depositando suas fichas e grana! para protegerem suas fiéis escudeiras.

Atualmente, o mais aconselhável para esse público é o bloqueador, que funciona com sistema de radiofrequência ou por GPRS (canal de dados do GSM, telefonia móvel). Quando a nossa central recebe a informação por parte do usuário da moto roubada, é emitido um sinal que faz o bloqueio remotamente do veículo, afirma Élcio Fernandes Vicentin, diretor executivo da Car System. Bastam algumas informações para traçarmos um raio de varredura para o qual enviaremos uma equipe na tentativa de localizar a moto já bloqueada, completa.

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