Bom irmãos, depois de muitas viagens e muito trabalho exercido pelo meu bagageiro (de liga leve da GSR 150i) eis que ele se despede e vai para o cemitério de bagageiros, onde terá descanso.












O pior é que não fiquei tão triste. De fato, já esperava que ou meu bagageiro ou o baú iriam pedir arrego algum dia.

Viajei muito com ele, sempre com bau cheio e pesado. Para quem conhece o Rio, fiz viagens durante um ano e meio, toda semana, ida e volta, da Pavuna (no Rio de Janeiro) até a cidade de Seropédica (UFRuralRJ onde fazia meu mestrado). Nestas viagens andava cerca de 60 Km na dutra e mais 5 Km de chão de terra batida MUITO esburacada. Isso para fugir de pagar um pedágio absurdo e ter que passar quase toda a extensão de Seropédica por fora para entrar na cidade pelo pedágio e voltar muitos Kms por dentro até a Universidade.

Obrigado Dutra, por tentar me forçar a me desviar quase 10 km só para ter que entrar na cidade pelo pedágio (Nota: o pedágio também é pago para entrar na cidade no sentido contrário.

O baú estava sempre cheio e pesado nestas viagens para Seropédica (cerca de 20 a 30 Kg). Fiz viagens de 200 a 300 km duas vezes com mais peso ainda e sempre com garupa. Na última viagem o bagageiro quebrou na alça de sustentação central. Isso faz com que o bagageiro e baú balancem MUITO e com um barulho bem chato. Neste cenário, o baú ainda fica batendo nas costas da minha namorada. Tive que voltar da viagem com o bagageiro quebrado e muita instabilidade.

Conclusão: Quando tive tempo para mexer no bagageiro vi que não tinha jeito de recuperar e um novo na concessionária sairia por 280 dilmas.