Diário de um novato com Intruder 125cc - Aventuras e desaventuras sob duas rodas

[flamelspy]

Li o tópico desde o começo, achei pesquisando "intruder" no fórum! Bacana suas experiências com a Intruder! A minha primeira MOTO também foi/é uma Intruder, disse moto em maiúsculas porque antes dela eu tinha uma Ditally Joy 50 cc, que é um ciclomotor, que comprei apenas por economia, pois não dá pra ficar indo trabalhar e estudar num Chevette 1.6/S à álcool heheheh Eu não gostava de moto e nem pretendia tirar carteira, mas a Joyzinha me ensinou o que é paixão, e quando disseram que a CNH seria obrigatória pras cinquentinhas, resolvi tirar a CNH, vendê-la, e então comprei uma Intruder, escolhi por causa do estilo e custo x benefício! Quase comprei uma Bros, cheguei a ir para fechar o negócio mas a moto não estava 100%, felizmente, a Intruder é fantástica! Vi que é de BH, meu pai buscou a minha aí, que achei no OLX, eu moro em Coronel Fabriciano, no Vale do Aço. Pretendo fazer a minha meio café racer, meio brat, meio bobber, enfim, dar a ela a minha cara! Estou muito tentado também a trocar por uma 250 que achei em uma cidade vizinha por 4 mil, mas no momento não tenho grana e amo minha Suzi 125 heuaheua
Enfim, é bacana ver gente passando por coisas parecidas ou iguais às que a gente passa, sejam essas coisas alegrias, ou problemas resolvidos! Logo postarei fotos da minha Suzi por aqui, me registrei recentemente, e preciso completar 50 postagens, além disso essa semana o banco que eu fiz (base em fibra de vidro e moldagem da espuma, só a costura que não vai ser feita por mim) vai chegar do capoteiro, aproveito e posto fotos com o banco novo, e um possível guidão novo, quero abaixar um pouco pra atingir o visual que almejo!

[santero]

Hello darkness my old friend...

Mais um post por aqui pra relembrar porque eu amo andar de moto.

Enfim amigos, o ano começou com tudo. Na primeira semana do ano deixei a moto na oficina que sempre vou para uma revisão na parte elétrica da moto, já que estava apresentando problemas nas lâmpadas e etc. E também porque nunca tinha mexido na parte elétrica dela desde que comprei. A moto ficou uma semana na oficina, e falar pra vocês, que semana horrível que tive sem a moto. Eu até inventava desculpas pra não sair com a patroa só pra não ter que pegar ônibus. Lembrei porque me endividei comprando a moto. E depois de longos dias sem moto busquei ela na oficina, revisada e pronta para as ruas. A boa notícia é que não precisei trocar chicote dela, o mecânico deu uma vistoria no chicote que tava ok, arrumou os fios, e deixou ela legal.

Mas nem tudo são rodovias liberadas pra rodar...
Eu já havia comentado aqui antes que a moto não estava baixando óleo, no entanto na hora de trocar o óleo não descia quase nada. Passei a trocar o óleo religiosamente, e não adiantou nada. Pedi o mecânico pra olhar e ele falou que provavelmente é a parte de cima do motor que tá fazendo isso, e que o melhor era eu fazer a parte de cima do motor.
Sinceramente não sabia que o motor era dividido em duas partes assim. Não acho que seja k.o do mecânico, sempre me atendeu bem e nunca tive o que reclamar, no entanto vou dar um pulo na oficina que um amigo meu deixa a moto pra conversar com um outro mecânico. Em todo caso meu mecânico me recomendou ficar completando o óleo em casa para a moto não ficar sem, o que já estou fazendo. Isso do motor me deu uma broxada na moto, porque veio justamente no começo do ano, onde ainda tenho que pagar a documentação da mocinha.

Enfim, esse lance do motor em dois e desse trem do óleo, alguém já passou por algo parecido? Essa semana vou ver se vou em outro mecânico olhar.

O fim de semana com outra moto e quedinha e multa
Nesse último final de semana, um grande amigo meu viajou e deixou a moto dele comigo. A moto é uma XTZ Crosser 150 ED. Inclusive ele pretende vender pra mim haha. Enfim, fiquei sábado e domingo com a motinha e aproveitei pra rodar muito com ela. Não vou nem comparar com a Trudy porque são propostas muito distantes, deixo aqui minha impressão da moto.

Eu não andei em muitas outras motos, mas o que reparei é que a moto tem uma força que eu acredito ser muito boa pra uma 150. Puxa bem nas arrancadas e se for andar mais forte acima de 6 mil giros ela corresponde maravilhosamente bem. Achei mais forte e macia que a Bros que andei do meu chefe (sim, o chefe que colidiu comigo nos episódios anteriores haha). Em termos de conforto acostumado com o banco e posição de pilotagem da Trudinha eu estranhei de início, principalmente a forma como a perna se encaixa no tanque. Andei de garupa, levei patroa pra passear e que diferença. Nos morros que eu rezo pra trudinha subir de segunda ou primeira a Crosser ia de quarta ou terceira sem forçar. Muito mais estável que a Trudi com garupa. Não arrisquei pilotar no corredor porque andei maior parte com garupa, e também ficava com medo de bater o retrovisor dela. No domingo tirei um fino com a patroa no corredor que gelei a espinha, e a noite voltando da casa de um amigo deixei a moto tombar na hora de sair com ela, bem cabaço mesmo.

A rua estava molhada e com areia (era aquelas ruas de pedra) e ao invés de ir virando a moto aos poucos e bem devagar pra manobrar não, virei o guidão todo e fui acelerar. Resultado: patroa caiu de lado (graças a Deus não machucou) e a moto tombou (também não machucou). Reergui a moto completamente sem moral com o ego ferido e fui levar a patroa pra casa. No caminho tava tão puto comigo mesmo que passei a uns 65 ou 67 em um radar de 60
e olha que a po@&$ do radar é em frente a faculdade que estudo. Vacilo total. Agora só esperar a multa chegar pra arcar com o prejuízo e avisar meu amigo.

No final das contas curti muito a moto, pra andar sozinho maravilhosa, pra andar de garupa maravilhosa também. A patroa não curtiu totalmente porque como ela é baixinha era sempre um problema na hora dela subir na moto (ainda mais por causa do bauleto atrás). E as pernas dela ficaram doendo também, mas isso provavelmente por causa da falta de costume com a moto.

Mas é isso ai amigos, agora sigo de volta na trudinha. Vou dar atenção a ela, achei até um cara pra pintar o tanque dela e as rodas, e um outro pra fazer uns adesivos daora pra colocar. Acho que ao menos até dezembro rodo com ela, feliz e sorridente espero.

Mais uma vez agradeço quem chegou até aqui, fico feliz sempre com os feedbacks.

[irai]

Cara, teus relatos são sempre ótimos de ler.
Quanto ao motor dividido em duas partes, é mais ou menos isso mesmo, a grosso modo se "divide" o motor entre a parte de cima, que é tudo do cilindro pra cima, e a parte de baixo, que é tudo abaixo do cilindro. A parte de cima compreende, entre outras coisas, o cabeçote e o comando de válvulas, além de cilindro e pistão, normalmente é em algum componente, desses, ou em peças associadas a eles, que da problema, a parte de baixo é composta por componentes menos delicados, e que sofrem menos com o calor, então é bem mais raro de estragar.
Quanto a Crosser, dizem ser uma delicia de moto mesmo, esse 150cc da Yamaha está muito suave e com bastante torque desde baixas rotações, tenho bastante vontade de experimentar essa moto um dia, mas por enquanto nenhum amigo se animou a comprar uma, eheh...

[mlfmoreira]

Me registrei recentemente e sua experiência está sendo de grande valia para mim, que estou na mesma situação. Estou aprendendo agora, tirando carteira e penso numa intruder como primeira moto (se bem que a nova horizon 150 me chamou muita atenção).

Rodarei cerca de 100km por dia (obviamente após muito aprendizado perto de casa) e preciso de uma moto de baixo custo de manutenção e excelente consumo de combustível.

[guerralander]

Hello darkness my old friend...

"Hello darkness, my old friend
I've come to talk with you again"
Simon e Garfunkel tem umas músicas muito boas, recomendo que escute essa versão instrumental que o Stanley Jordan fez:



sim, falando de moto...
Santero, seus relatos são muito bons de ler!
comecei a andar de moto em fevereiro de 2015 e me identifico com vários pontos dos seus relatos.
nesse último, com a altura da moto, no inicio manobrar a xtz 125 era um problema, e olhe que é a motard!
isso do óleo acho que pode ser anel do pistão, tá deixando passar oleo pro cilindro. ela tá queimando oleo? saindo fumaça branca no escape?
a crosser eu gostaria de ter comprado mas não tive dinheiro pra ela. Se for trocar a xtz vai ser ela que ficará no lugar. Se bem que a xtz é uma maravilha e a única coisa que tá me incomodando é o carburador vazando mas espero resolver logo.
Espero que você ache a soluçao pro problema do oleo do jeito mais fácil $$$$, sem gastar muito, hehehe.
continue contando suas experiencias, vai ajudar muita gente que vem procurar informaçao e tirar duvidas.

[Vulcan]

sobre a parada do óleo baixando, estamos discutindo em outro tópico do forum, ta acompanhando??

[santero]

Eu estou me prometendo uma visita na Dafra pra ver a Horizon mais de perto antes das minhas férias da faculdade acabarem. Ainda não se tem muita informação sobre ela, vi uns vídeos no youtube falando bem dela. Se eu fosse você pesquisaria a fundo a respeito dela porque talvez seja uma opção muito interessante a se considerar como primeira moto já que curte esse estilo de moto.

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É a saga do óleo Vulcan?

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Muito boa essa versão da música. Simon e Garfinkel considero bom demais.

Sobre motos, te falar que antes de pensar na Intruder quase peguei uma xtz pra mim, porque me apaixonei pelo estilo dela. A única coisa que me impediu foi que não achei nenhuma que coubesse no meu orçamento. Me diga, você costuma andar com garupa nela? O desempenho cai demais?
Já pegou alguma estrada com ela? Tipo pequenas viagens?

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AVISO: Devido ao conteúdo desse relato o autor do mesmo recomenda a seguinte trilha sonora https://www.youtube.com/watch?v=1iAYhQsQhSY

A gente aprende caindo.
Bem amigos estou mais uma vez aqui. E mais uma vez eu cai. Estou bem, inteiro e funcionando, apenas o ego ferido e o coração triste por ter visto a Aurora (o nome da minha motinha) no chão nada receptivo da rua. Vamos aos fatos.

Era um sábado a noite bonito e uma noite agradável, após horas agradáveis com a patroa eu retornava para minha casa, por volta das 22h45, sou de Belo Horizonte e moro perto da orla da lagoa, então sempre passo por lá porque acho mais bonito e não tem quebra molas e fluxo bem menor de carros. Fato é que decidi de último instante subir pra avenida acima da lagoa ao invés de seguir a orla, quando terminei de subir a rua fui fazer a rotatória, então tudo aconteceu em uma fração de tempo bem curto. Eu estava em baixa velocidade (contornando a rotatória) quando vi areia espalhada e percebi o perigo então a moto derrapou e eu cai. A moto arrastou menos e um metro e eu rolei um pouco também. Como esperado a adrenalina subiu. No momento nem praguejei. A avenida estava vazia então ninguem veio ver se eu tava ok, levantei feliz por ter conseguido levantar, sinal que estava tudo bem comigo e meu coração doeu ao ver a moto deitada. Imediatamente ativei o corta corrente dela e levantei a moto, arrastando ela pro meio fio.

Averiguei a situação da moto rapidamente, setas quebradas, luz de freio pifada, mas funcionando. Percebi que a direção tinha entortado pq a roda estava fazendo um barulho como se estivesse batendo em algo. Ai sim, praguejei em voz alta, percebi que o relógio do meu pai que eu uso tinha arrebentado a corrente e praguejei de novo. Coloquei a moto no descanso, olhei a minha volta e por um momento desanimei completamente de ter moto. Ainda não me recuperei totalmente de ter caído com a patroa no último fim de semana, mesmo que tenha sido na hora de manobrar a moto, a simples lembrança dela no chão já me deixa mal, e agora eu cai de novo? Pensei nisso na hora. Fique puto, pensei em vender a moto e desistir. Mas isso tudo foi por uns dois minutos, porque amo demais andar de moto. Então liguei a moto e fui guiando pra casa com ultra cuidado (dei sorte porque isso rolou quando eu já estava perto de casa.

Proteção nunca é demais.
Eu lembro que quando estava tirando carteira eu li muito sobre motos. Li muitos tópicos aqui falando sobre equipamento de proteção. Assisti muito motovlog, desde os badalados Tiozão e Mike Terrorista até uns menos famosos tipo o GuilhermeMotoRelax, o Night a bordo na época dele com a riva. Prestava muita atenção sobre equipamentos de proteção. Não hesitei em comprar uma luva e gastar mais de 150 reais em um capacete. Lembro que quando um amigo meu da faculdade me viu colocar luva pra ir embora achou desnecessário. Recentemente comprei uma jaqueta de couro de um amigo meu, e sempre que vou sair com a moto pra trechos em que pego avenidas coloco ela e luvas (ou seja, quase sempre). Nessa queda eu não me machuquei nada. Tem um mini ralado no meu ombro e no joelho um queimado (acredito que seja do atrito da calça jeans com o asfalto). Certo é que, se eu não estivesse com luva, digitar isso agora seria terrível pois eu teria ralado minha mão, além de que teria ralado o cotovelo e o ombro. Estaria mais machucado. Então fica a dica aos mais novos e lembrete aos mais experientes, a gente tem que andar protegido. Tive uma conversa com um amigo meu que tá tirando carteira e vai comprar uma Ninja 250cc e a primeira coisa que falei com ele foi pra não ter dó na hora de comprar os equipamentos. Luva, capacete, jaqueta. Isso o mínimo. Enfim amigos, proteção é muito importante.

Hoje cedo levei a moto na oficina, espero buscar ela até o final do dia. Não estou desanimado, muito pelo contrário, peguei o contato de um cara que pinta motos pra pintar o tanque e as rodas dela (a pintura tá muito judiada) e peguei o contato de um outro cara que faz adesivos sob encomenda pra deixar a moto bonita. Já que vou ficar ao menos até o final do ano com ela, eu e ela temos que estar bonitos. No mais é isso amigos, agradeço sempre a visita aqui e o feedback que me dão sempre. Acredito que a gente aprende muito uns com os outros nesse espaço aqui.

[guerralander]

massa essa musica!
hoje quase caio, parei numa placa de pare antes de virar numa rua a esquerda, tinha areia e pedrinhas soltas na rua.
arranquei devagar, fui virando pra esquerda com a moto em pé e mesmo assim deu uma escorregada a traseira, controlável, mas escorregou.
sobre sua queda, bom, ainda bem que voce estava equipado!
já pensei em desistir de moto e vender duas vezes, por causa do trânsito *** aqui de salvador, muita fechada e gente sem noção dirigindo.
vou completar 1 ano que comprei a moto e até hoje a unica coisa de melhor qualidade em proteção que comprei foi o capacete em novembro.
a grana tá curta, e tão rolando outras prioridades além de equipar a moto e a mim... o baú que ia botar nela vou ter de segurar um pouco...
continue com os relatos, tô curtindo, me identifico bastante com vários pontos, isso que você falou sobre antes de comprar a moto ter pesquisado de tudo me lembra de quando eu tirei carteira e tava procurando moto pra comprar, haha.

[santero]

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A versão dos BR é sem igual mesmo

Cof cof, tirando a poeira do tópico. Minha namorada não aguenta mais me ouvir ficar falando de moto, ai lembro que existe o fórum pra isso rsrsrs. Saudade de ficar papeando sobre moto, lendo e dando meus pitacos. Por isso voltei.

​Sobre preguiça, bauleto caindo e desanimo.

​Esse relato tinha tudo para dar umas boas 3 páginas de word, com espaçamento 0,5 e fonte 10, mas confesso que me deu preguiça de escrever tudo o que rolou, muita coisa eu esqueci então vou resumir os pontos principais que eu lembro.

Para os guerreiros que acompanham minha saga, no último relato eu tinha falado que tinha tomado uma multa com a moto de um amigo, bem, felizmente não tomei multa nenhuma (palmas efusivas). Isso me lembra que EU VENCI O PERÍODO DE 1 ANO E AGORA FINALMENTE CONSEGUI MINHA CARTEIRA PROVISÓRIA . A única parte que eu não gostei foi de ter que pagar 70 pila pra pegar a carteira permanente, mas enfim, agora tenho a CNH definitiva. Agradeço a todos os envolvidos e a Deus.

Vamos a história do Bauleto

Eu tinha colocado um bauleto na moto. Tinha achado aquele bauleto givi traffic preto quadradinho usado mas igual novo, uma pechincha de 70 reais. Fui um feliz usuário dele por uns dois meses, até meu suporte quebrar, sim quebrar (infelizmente não tirei fotos) e o bauleto cair no meio de uma das avenidas mais movimentadas da cidade (antonio carlos) e me deixar na mão. Graças a Deus caiu no sinal, não rolou nada de grave tirando minha vergonha e fúria. Passei no marceneiro e soldei a peça, que voltou a quebrar em umas 3 semanas. Soldei de novo e quebrou de novo depois de duas semanas. Agora imaginem meu ânimo para lidar com isso.

Bateria
A bateria da minha moto morreu. Morreu por completo, fiquei umas 3 semanas com a moto ligando só quando tinha uma descida pra pegar no tranco até eu aceitar a ideia que tinha que gastar dinheiro comprando uma bateria nova. Enfim, me rendi e troquei a bateria da moto.

Desânimo
Eu realmente acho que fui azarado. Antes de escolher a Intruder, eu li muito a respeito dela, e escolhi ela justamente pela fama de tratorzinho que ela tem, mas acho que escolhi um tratorzinho zicado. Todo mês eu acabo gastando com ela, gastos que não são de manutenção comum de uma moto. Eu desanimei muito dela. Quase cheguei a trocar ela em uma Intruder 250cc customizada maravilhosa, mas como não tinha grana pra voltar pro cara a oportunidade passou, e então eu percebi que não estou mais satisfeito com a Aurora. Ela é meu xodó claro, minha primeira moto, que me tirou dos ônibus, que me deu mobilidade e que me fez dar inúmeros sorrisos enquanto rodava com ela, mas ultimamente os sorrisos não tem sido muitos. Minha paixão por duas rodas continua a mesma, mas minha paixão pela minha pequena trudinha deu uma arrefecida. Então decidi trocar de moto.

Sobre uma nova moto
Decidido então a trocar de moto, percebi que não sei como trocar de moto. Não sei direito como fazer, algumas coisas eu acredito que sei como lidar. Primeira coisa que pensei é: qual tipo de moto quero, e pesando as coisas aqui depois de muito divagar me encantei com a Lander XTZ 250cc.
Eu fico as vezes com medo, porque a compra da trudinha foi meio que eu tateando no escuro pra entrar no mundo das duas rodas. E bem, eu sou o único na minha família que tem veículo próprio, então considero uma conquistam muito grande, mas foi feita meio que na ansiedade e cometi uns erros, que não gostaria de cometer agora.

A cilindrada maior vai ajudar quando eu andar com garupa na cidade, porque agora a patroa tá sendo garupa fixa praticamente, e a trudinha nas subidas tem sofrido. Pensei em pegar uma motard, aquele modelo X porque parece muito mais ágil pra rodar na cidade pelo que li, fora que esteticamente acho infinitamente mais bonita. Sempre vejo umas rodando aqui em bh e fico quebrando pescoço pra olhar. Então uma vez decidido mais ou menos o modelo comecei a olhar questão de valores por aqui. Aquela pesquisa marota na olx me faz acreditar que encontro uma por entre 7500 a 9000. Então meu segundo passo foi pensar em como arrumar esse dinheiro.

Mês de maio termino de pagar a pequena Trudinha, que tem seu valor de revenda baixo (mas isso eu já sabia antes mesmo de comprar ela). Ainda não tentei arquitetar completamente um projeto, mas por alto pensei em: fazer um consórcio com valor que gire entre 8 e 9 mil reais, pregar um grupo em andamento para agilizar minha vida e dar o valor de revenda da minha trudi (que nos meus pensamentos mais otimistas chegam a 2 mil) mais uns mil reais, totalizando uns 3 mil e dar de lance. No começo do ano fui em uma loja da honda e segundo o vendedor, na época tinha um grupo em andamento que me atendia e se eu entregasse ele 3 mil ele me liberava a carta. Claro que tem papo de vendedor nisso (já trabalhei em consórcio de carro) mas quero acreditar que isso possa dar certo. Ai eu pegaria a carta e tentaria negociar com o vendedor da moto (quando achasse uma) pra passar a carta pra ele ou iria tentar algum rolo em loja de revenda.

Bem amigos, a maioria de vocês já tem mais experiência, já trocaram de motos então queria pedir ajuda. Dicas, sugestões, aqueles que fizeram (ou fazem) consórcio me falarem a respeito, a galera que já trocou de moto me falar como fizeram, como controlaram a ansiedade e etc, e que torcessem pra dar certo meus planos mirabolantes.
Falei que o relato não ia ficar grande mas acabou ficando (como sempre). Mas eu juro que agora tentarei voltar a postar mais aqui, até porque perdi a graça de facebook e etc então passo meu tempo na internet praticamente só no youtube.

Enfim amigos, abraços e por hoje é só.

[Vulcan]

mano, eu li tudo e nessa parte de troca de moto também sou muito zerado pois nunca troquei nada no meu nome (HUE);
vou continuar acompanhando!

[pedroabni]

bacana esse topico, primeira vez q entro aqui, sobre a troca de moto, infelizmente tbm nao posso ajudar ... mas gostei do q vc procura ... a lander me parece uma boa mooto

[irai]

A Tudinha é uma ótima moto, mas é realmente bem limitada em termos de motor, e parece que tu deu azar com um exemplar muito mal cuidado.
Quanto a troca, muitas lojas aceitam carta de consórcio, mas normalmente existe uma limitação quanto a idade da moto, a maior parte das cartas permite que se compre motos com até 5 anos de uso, ó que exclui a Lander X. Terias que fazer algum rolo pra isso funcionar.
A moto em si é muito boa, ó 250cc da Yamaha é suave, com bom torque em baixa, e muito econômico. A Lander, mais notável ainda a versão X, possui uma ciclistica primorosa, é muito ágil no trânsito urbano e vai super bem em estadinhas de Serra. Como ponto negativo, velocidade não é ó forte da Lander, é a estabilidade em alta também deixa um pouco desejar, nada que seja sentido a 110Km/h, só mais lá perto do limite do motor, mas isso é uma característica de quase todas as trail, e não sei ó quanto a X sofre desse efeito. Como tu anda muito com garupa, pode ser que te incomode um pouco ó banco reto, a garupa acaba sendo jogada sobre ó piloto durante as frenagens mais fortes.

[santero]

Irai, sobre garupa eu já olhei uns bancos em dois níveis pra colocar, que aí aumenta o conforto. Vi no youtube um cara que colocou um igual da xre. Aí seria uma opção.

Essa semana estou tentando arrumar um tempinho para ir nas lojas de revenda e tal, I pretendo passar na dafra que é quase do lado pra matar a curiosidade e ver a horizon 150 de perto.

Lembrei que na faculdade tem um amigo meu que tem a Lander X 2009 aí vou ver se ele deixa eu dar umas voltas nela pra sentir a moto e etc.



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[Piccoli]

Santero, talvez os "macaco véio" - como eu - possam ajudar você na troca da moto.
Vamos tentar, se eu não conseguir ajudar e só atrapalhar, pelo menos o importante é participar.

Não li todo o topico, talvez o que vou perguntar esteja escrito nas páginas anteriores, mas diga:
- você roda de moto quantos Km por dia?
- pega estrada com ela ou só uso urbano?
- você roda em qualquer tempo, até mesmo em dia de chuva?
- leva garupa sempre, de vez em quando, raramente?
- tem algum estilo de moto que lhe agrada?
- qual seu peso e altura?

Por enquanto, esquece essa Horizon 150, nem perde tempo com uma moto que você não sabe quem fabrica.
A Dafra monta essa moto em Manaus mas... quem fornece peças para ela? O motor dessa Horizon é fabricado por quem, pela Zongshen? Pela Sym? Pela Daelim?
Não entre nessas motos alternativas quando o assunto é baixa cilindrada, melhor ir em alguma coisa sólida e certa como Honda, Yamaha, Suzuki, se tiver um pouco mais de grana uma 300 da Kawasaki, se tiver beeem mais grana você vai de Triumph, HD, BMW, etc.
Dafra para mim é o Citycom e a Next, e só. E se estiver fora de São Paulo e arredores, nem essas eu recomendo.

[irai]

Quanto às Dafra, eu também só boto fé mesmo nos modelos fabricados pela Sym, embora a Zongshen produza alguma boas motos também.
Eu rodei bastante com a Next e fui bem feliz com a moto, mas tu vai andar com garupa, então esquece a Next, ela é tão desconfortável pra garupa quanto uma esportiva.
Se a idéia for andar só na cidade, acho que vale pensar numa 150cc injetada também, tanto Suzuki quanto Honda e Yamaha são boas opções nesse segmento.